glossario-de-termos-essenciais-para-o-convivio-em-sociedade

Vamo falar de coisa boa?

Então, ao longo de todos esses anos de vida escolar, acadêmica, estagiária (e vagabunda de quando em vez) acumulei vivências distintas nesse mundo… Mas a tela do computador sempre pareceu maior que tudo lá fora. Era fotolog.com pra mostrar que era gatinha (o), Mirc pra falar diretamente com alguém distante o suficiente pra morgar a conversação entre latinhas, Orkut pra mostrar que era pop e tinha perfil lotado, um milhão de recados e mais um mói de comunidades… Mas nenhum marcou tanto a minha época quanto os jargões extraídos dos vídeos caseiros mais vistos dos últimos tempos na última semana. Quando inventaram o tal do youtube e melhoraram a conexão “de escada”, proporcionaram um vocabulário diferente por mês a minha geração.

A gente reclama do zorra total, mas quem repete a piada 9.987.978 vezes ?

Em algum momento me disseram: qualquer dia você e seu grupo de origem terão um dialeto. Eu cheguei a acreditar… Com medo, iniciei um glossário.

http://www.facebook.com/note.php?note_id=217269104960222

 

 

A lista estará em eterna manutenção… Ou até quando durar o facebook.

Vendo CD

Vou fingir que minha última postagem foi ontem e escrever como se nenhuma pausa tivesse ocorrido pra poupar vocês das desculpas de sempre (tempo, inspiração, instiga, paciência, enfim).

Quando isso aqui funcionava bem direitinho, tínhamos o costume de falar bem ou mal de tuuudo, inclusive de música. Esse, por sinal um dos tópicos mais discutidos pelos colaboradores do Post Pira, me faz voltar aqui depois de um século offline.

Nesse dia dos namorados resolvi fazer algo de diferente. Resolvi que não ia ficar em casa curtindo momentos all by myself! Solução: tomar bons drinks em Olinda com as amigas. Isso é ta na melhooooooooooor! haha.

Pois bem, passamos o dia perdendo nossa credibilidade na cachaça. Por volta das 21h, ali pela Praça do Carmo – na pausa entre o vinho e a cerveja – um hippie chega junto pra vender algum bregueço. Estávamos no meio de uma discussão sobre o código florestal (mentira, era discutindo a relação das amigas mesmo, com direito a choro) e a luz era fraquíssima. O hippie, que não era hippie, tira da bolsa-carteiro CDs de sua autoria e explica que ta fazendo divulgação da sua música. Se eu tivesse sóbria, apenas diria que estava sem grana. Mas bêbada, tudo revolta.

“e aê, tem myspace?”

Responder negativamente foi o suficiente.

Não lembro muito bem qual foi a conversa, mas minha fala inflamada contra alguém que não está inserido na lógica do download deve ter sido pesada. Ganhei um CD e a autorização para divulgar.



Hoje, sóbria, poderia iniciar um belo discurso sobre a queda nas vendas de CDs, com ênfase para quem tá começando. Poderia iniciar uma discussão polêmica a respeito da vida do músico, como ele ganha dinheiro hoje – com a venda de CDs ou ingressos de shows. Mas vou deixar meu lado Gimenez de lado.

Se ele não tivesse lá com sua voz mansa vendendo o CD provavelmente nunca nos conheceríamos. Mas, se a única maneira das pessoas conhecerem seu trabalho for essa, a chance do nosso querido Lucas passar despercebido é grande.

Sou Maria Palheta de coração, adorei o repertório e achei a voz dele encantadora. Esses são motivos justos para criar um myspace? www.myspace.com/lucas_notaro

A arte do CD poderia sem melhor desenvolvida, mas isso é o de menos, ele é um gatinho! Hahahaha.

Facebook do boy: http://www.facebook.com/notaro.lucas

O Lucas agora corre o risco de ficar conhecido no mundo inteiro.

Vamos lá, escutem as músicas dele e curtam no face.

Por enquanto é o que temos para hoje. Espero que agora ele se instigue e faça videos, né?

Próxima etapa: canal no youtube.

Publicidade é tudo, minha gente. Já fiz todo um planejamento de sucesso pra esse rapaz.

Ps: Solução de Vez e Jornada são músicas dele!

 

Celulari, separado de Cláudia Raia, quer jantar comigo.

mala-direta

Aumente para ler.

Edson Celulari, separado de Cláudia Raia, me chamou pra jantar.

Depois que ele se separou “separado de Cláudia Raia” virou tipo um título ( Alexandre, o Grande… Ivan, o Terrível…).

Alguns dias atrás recebi uma espécie de telegrama que nem li direito, joguei fora. Mas eu me lembro que tinha algo do tipo “em 7 dias você receberá um envelope amarelo”…

Lembro também do rodapé: “se não quiser receber envie de volta com a resposta não”. Bom, eu não fiz nada, óbvio. Lá vai eu no correio perder meu tempo pra responder “não”… NÃO EIN!

Eis que surge um grande envelope amarelo com uns adesivos verdes, uns carimbos vermelhos… na minha porta.

mala direta

Gente, essa história de “em sete dias” é macabra e o envelope era grande e pesado. E eu tava tão atordoada com tudo aquilo que nem li direito o que tinha na capa, fui abrindo.

E de lá sairam pelo menos 989.999.988 resmas de papel rumo ao lixo.

A mala direta foi da Revista Seleções e eu só reparei que era esse o produto que tavam querendo me vender muito tempo depois da revolta com tanto papel e tantas promessas de prêmio em dinheiro, carro, casa, jantar…

mala_direta

A pessoa mais sortuda do mundo sou eu.  A raspadinha me deu 3 estrelas, digaí.

Mas como é ein, mala direta é isso?

Uma busca rápida na web e você encontra conceito e manual.

CRIANDO MALA DIRETA

“O grande diferencial da mala direta está no fato de que através de um único modelo de carta, o remetente consegue dirigir-se diretamente a cada pessoa, independentemente do número de destinatários ao qual a mesma será remetida.”


A única revista que eu assino é a Computer Arts da editora Europa. Talvez meus dados passeiem por aí, é?

Eles podem mapear meu interesse por leitura de revista, por informação… Ah, mas lembra que é de computação gráfica? Design e pá?

Mala direta não é barata. O material que me enviaram tinha até r-a-s-p-a-d-i-n-h-a. Papel bonito, impressão boa… Tudo jogado no lixo. Acho que a maior merda que uma empresa pode fazer é mandar material para o público errado. E eu era o público errado! Ou o material foi errado. Vejamos.

Aparentemente a intenção do marketing foi me fazer assinar a Seleções pela possibilidade que tenho de ficar ryca.

Talvez eu até pudesse me interessar pela revista, dei uma olhada no site e parece que ela aborda de tudo um pouco… Mas nada disso me foi dito na mala-direta.

O material não fez nenhuma referência ao conteúdo, nem no formato que me foi enviado, nem na linguagem, nem nas cores.

Essa história de prometer mil coisas não passa de spam, quando não é news do peixe urbano, grupon, e afins, né…

Se eu assino revista, mesmo que seja de arte, isso significa que eu priorizo informação. E ninguém quis me ganhar pelo conteúdo. Só por que a revista fala de bosta a foguete, não quer dizer que todo mundo vai se interessar. Agora me diz poooor queee, meu deuss, não me mandaram isso numa news? Barato pra eles, menos peso na minha consciência ambiental.

Acredito que um material impresso é bem mais impactante, de fato dedico mais atenção a coisas táteis que a newsletter. Mas tudo é uma questão de COMOFAS.

Eu pego um milhão de panfletos na centro da cidade e me sinto uma catadora pois sou uma intermediária do lixo.  Os panfleteros empurram na caixa dos meus peitos um bracinho nada delicado com aquelas  artes  tipicas do corel (chapado verde no fundo e letras vermelhas, quando não tá em preto e branco) CRENDO que aquilo vai ser lido. Dificilmente vai, mesmo que o serviço me interesse. Se me entregassem um papel todo branco, sem nada, talvez me chamasse mais atenção.

Personalizar uma correspondência vai muito além da referência nominal: OLÁ, ISABELLI VASCO DOS REIS.

Eu tenho plena consciência que meu nome foi automatizado, assim como o de meio milhão de indivíduos e por isso não me sinto especial, nem próxima ao produto.

Para chegar a algo de fato personalizado, o mail marketing/mala direta, tem que chegar de diferentes maneiras para diferentes públicos. Essa segmentação é essencial pra quem quer pagar por um material que chegue, atinja, informe, e não vá pro lixo antes de qualquer impacto. O barato se torna caro quando o dinheiro que você investiu no tanto de papel e envelopes amarelos vai para alguém que vai jogar td fora. No caso da distribuição virtual, o perigo é ficar conhecido como o maior enchedor da caixa de entrada alheia.
A revista pode interessar a maior galera do Brasil, mas o modo como ela vai ser vendida tem que ser diferente sim, e esse é o grande trunfo da mala-direta. O que me mandaram cairia bem na caixa de correio dos meus avós: eles se interessam por leitura informativa, tem tempo para isso, cresceram com Silvio Santos, Telesena, Raspadinha…

Acredito que pelo público-alvo ser de grande abrangência, não houve esse cuidado com segmentação na comunicação. Pra mim, isso é perda de money.

A lógica é a mesma pra qualquer tipo de mídia tradicional. Estou* saturada de informações, apenas o entretenimento me atinje.

*Escrevo tudo na esperança de ser universal, não na certeza. Então me refiro a mim mesma, com o EU na frente. 🙂


Ok. Eu assino a Computer Arts da editora Europa. Isso quer dizer que estou no mailing deles. Endereço, email, telefone, ocupação, renda… 

Eles podem mapear meu interesse por leitura de revista, por informação… Ah, mas lembra que é de computação gráfica? Design e pá?

Mala direta não é barata. O material que me enviaram tinha até r-a-s-p-a-d-i-n-h-a. Papel bonito, impressão boa… Tudo jogado no lixo. Acho que a maior merda que uma empresa pode fazer é mandar material para o público errado. E eu era o público errado! Ou o material foi errado. Vejamos.

Talvez até pudesse me interessar pela revista, dei uma olhada no site e parece que ela aborda de tudo um pouco… Mas nada disso me foi dito na mala-direta. Aparentemente a intenção do marketing foi me fazer assinar a Seleções pela possibilidade que tenho de ficar ryca.

Se eu assino revista, mesmo que seja de arte, isso significa que eu priorizo informação. E ninguém quis me ganhar pelo conteúdo. Só por que a revista fala de bosta a foguete, não quer dizer que todo mundo vai se interessar. Agora me diz poooor queee, meu deuss, não me mandaram isso numa news? Barato pra eles, menos peso na minha consciência ambiental.

Acredito que um material impresso é bem mais impactante, de fato dedico mais atenção a coisas táteis que a newsletter. Mas tudo é uma questão de COMOFAS.

Personalizar uma correspondência vai muito além da referência nominal: OLÁ, ISABELLI VASCO DOS REIS.

Eu tenho plena consciência que meu nome foi automatizado, assim como o de meio milhão de indivíduos e por isso não me sinto especial, nem próxima ao produto.

Para chegar a algo de fato personalizado, o mail marketing/mala direta, tem que chegar de diferentes maneiras para diferentes públicos. Essa segmentação é essencial pra quem quer pagar por um material que chegue, atinja, informe, e não vá pro lixo antes de qualquer impacto. O barato se torna caro quando o dinheiro que você investiu no tanto de papel e envelopes amarelos vai para alguém que vai jogar td fora. No caso da distribuição virtual, o perigo é ficar conhecido como o maior enchedor da caixa de entrada alheia.
A revista pode interessar a maior galera do Brasil, mas o modo como ela vai ser vendida tem que ser diferente sim, e esse é o grande trunfo da mala-direta. O que me mandaram cairia bem na caixa de correio dos meus avós: eles se interessam por leitura informativa, tem tempo para isso, cresceram com Silvio Santos e a Telesena…

Acredito que pelo público-alvo ser de grande abrangência, não há esse cuidado com segmentação na comunicação. Pra mim, isso é perda de money.

A Volta dos que não foram!!

Da série “grandes cantores que casaram com a irmã do tecladista da banda”.

Peter Cetera, um cunhado bacana.

Happy Man, do Chicago, não é o primeiro post do ano à toa. Ela será o tema da missão de 2011: manter o PostPira vivo por mais alguns dias. Duvida? Eu também. Mas vamos ver até quando isso vai.

Ah, uma informação: mesmo não sendo lançada como single, essa canção foi a mais tocada na América do Sul em 1979, à frente até de Stairway to Heaven, do Led Zeppelin.

Agora sim você pode ter um feliz 2011. Um ano sem churumelas. O Postpira voltou.

Isso que é começo.

Beatle-Xtravaganza! As melhores de John Lennon

John Winston Lennon, cantor, compositor, escritor, pintor e ativista e um dos maiores músicos de todos os tempos. Definitivamente no Top 2. E caso estivesse vivo, teria comemorado seus 70 anos pouco tempo atras. Com essa desculpa esfarrapada, irei escrever uma Beatle-xtravaganza! Começando agora! E com uma lista!!! Fora de ordem, por que nesse caso, é impossivel ter preferencia.

https://i0.wp.com/28.media.tumblr.com/tumblr_la0636Kig11qzmvqxo1_500.jpg

Ninguém foi tão importante para a música como os Beatles. E parte dessa revolução, talvez a mais significativa delas, passa pelo espírito incomodado e complexo de Lennon. Desde suas manifestações até sua invejável capacidade em oratórias e discussões, Lennon foi um artista completo. Não bastava emocionar as pessoas. Ele queria salvá-las.

Em 1970, após o fim dos Beatles, Lennon ficou três anos sem lançar nada. Voltou com o disco Mind Games, que marca o início de sua separação de Yoko Ono. Foi quando ele começou a namorar May Pang. Nessa época, Lennon ainda morava com Keith Moon (The Who).

A música que leva o nome do disco foi somente um dos vários hits do álbum.

Jealous Guy é provavelmente uma musica perfeita. Escrita em 1971 para o antológico álbum Imagine, a música é um atestado de ciúmes. Diz a lenda que ela havia sido escrita para o White Álbum em parceria com Paul Mccartney.

Uma curiosidade: a segunda voz na música é de George Harrison.

http://www.youtube.com/v/6lLs2dC9NaE

Eterno hino à mulher, Woman é a última música composta por Lennon. Durante uma entrevista para a revista Rolling Stones em 1980, ele disse que Woman era a versão grown-up de Girl, dos Beatles.

Em 2005, Ozzy Osbourne regravou a canção.

Working Class Hero foi a primeira música gravada por John Lennon após sua saída dos Beatles. É, depois de Imagine, umas das músicas mais regravadas de sua carreira. Músicos como David Bowie, Cyndi Lauper, Richie Havens, Roger Taylor e Marilyn Manson já a cantaram.

http://www.youtube.com/v/njG7p6CSbCU

Mais uma do álbum Double Fantasy. Beautiful Boy (Darling Boy) foi escrita para Sean Lennon, filho de John com Yoko. A letra é uma primorosa canção de ninar. O videoclipe editado somente com imagens da família, com Sean ainda pequeno, é um dos meus preferidos.

Foi regravada por Celine Dion e Ben Harper.

Música mais tocada durante cinco semanas nos Estados Unidos, (Just Like) Starting Over aparece – também – no Double Fantasy. Lennon teria escrito essa canção em Bermuda no ano de 1979. A inclusão de Just Like se deve ao fato de, na época, uma música country chamada Starting Over estar fazendo grande sucesso.

http://www.youtube.com/v/_IXX5gFBkfY&feature

Música absolutamente hipnotizante, Instant Karma! está no terceiro disco solo de John Lennon. É uma das três canções dele inclusas no Rock And Roll Hall of Fame. O arranjo original foi criado juntamente de George Harrison e Billy Preston. Só.

http://www.youtube.com/v/EqP3wT5lpa4

Sim, eu sei. Faltaram várias músicas, inclusive as acapachantes Imagine, Stand By Me, Give Peace a Chance, entre outras.

Mas, se tratando de John Lennon, qualquer lista de melhores será invariavelmente cruel.

Basta-nos discutir, ouvir e aprender.

We gotta feeling…

…that Sunday night’s gonna be a good night.

Tá chegando o tão esperado show do grupo americano Black Eyed Peas, composto de Will.I.Am, Fergie, Taboo e Apl de Ap, em sua The E.N.D. Tour.

O babado é grande!
O grande problema do show é o preço, que, pra quem não é fãzaço e não tem coragem de pagar um pouquinho mais (sem direito a meia), só torna a alternativa PISTÃO praticável.
Pois bem, pistão ou não, todo mundo tá apostando no show megaproduzido que acontecerá no domingo (17/10), às 20h, no Jockey Club.

O artigo da Wikipedia sobre a The E.N.D. World Tour acrescentou recentemente o possível setlist do show (México/América do Sul), que é o seguinte:

Let’s Get It Started
Rock That Body
Meet Me Halfway
Alive/Don’t Phunk With My Heart
Imma Be
My Humps
Hey Mama
Mas Que Nada
Missing You
Bebot
Mare (não conhecia, escutei há alguns minutos, e é muito boa)
Rockin’ To The Beat (?)
Fergalicious
Glamorous
Big Girls Don’t Cry
Pump It
Don’t Lie
Shut Up
Where Is The Love?
Boom Boom Pow
I Gotta Feeling

Pra quem vai, estarei lá lindo tentando fazer da minha Pista Premium uma Pista Golden!
Bjs :**

vidinha de hype

olá! como vão vocês? rs

Depois de um pequeno momento de vergonha na cara hiato sem escrever, a faxina precisa ser feita pra tirar a poeira do Post Pira neah? então…

tava eu, sem ter o que fazer na internet, acompanhando os shows do SWU, quando de repente lembrei que tinha um blog.Starts with You, ou melhor conhecido como Começa com você (SWU) foi/está sendo um festival de musica com um conceito básico: Ser sustentável. Com promessas de que todo o lixo produzido durante os shows será reciclado no próprio evento, barraquinhas para as pessoas dormirem (rs), debates e forum sobre sustentabilidade global, o evento tenta se lançar nacionalmente e internacionalmente com este novo conceito de festival. Antes que você encha o seu peito dizendo: -“Sou hype”, “vamo dançar tudo nú”, é bom dar uma checada no conceito criativo que foi desenvolvido pela Fisher + Fala.


(Fonte: Update or Die)

E que venha o SWU 2011 com mais bandas incriveis, conceitos do caramba, e inspiração para aspirantes de publicitários desse blog que enche o saco. hahaha.

Passei a noite procurando tu!

Fui um grande fã de boxe. Minha experiência mais próxima com o esporte foi em 2007, quando ainda ia para o colegio. Ganhei uma aula grátis e fui com a maior cara-de-pau-grande para a academia. Depois de um aquecimento (in)tenso, o professor mandou eu subir no ringue. Tomei um soco no queixo, cai e fui embora. Hoje ando armado.

Enfim, contei essa breve história para lembrar de um personagem marcante da minha infância. Mike Tyson. Eu só comecei a gostar de boxe quando vi o Mike Tyson lutar pela primeira vez. E acredito que com muitos foi assim. Lembro-me como se fosse ontem. Tyson massacrou Trevor Berbick e conquistou o título mundial de pesos pesados da WBC. Com 20 anos, foi o mais jovem pugilista a alcançar esse feito.

Era foda ver o Tyson lutando. Ele conquistou um público novo para o esporte e o status de um dos maiores pugilistas da história. Não tinha pra ninguém. Nem mesmo para os anunciantes, que viam os milionários investimentos em publicidade acabarem com 40 segundos de luta. Tyson não ia ao ringue para dar espetáculo, mas sim para fazer seu trabalho e voltar para casa o mais rápido possível.

Tyson destruia. Era o cara. Fodão.

Com todo respeito aos seus admiradores, nunca gostei de assistir basquete. É um dos poucos esportes que não acompanho com entusiasmo. Sei lá, acho cansativo, arrastado, talvez pelas inúmeras paralisações. Até a NBA perdeu a graça pra mim. Principalmente após a aposentadoria de Michael “Air” Jordan. Pois, quer entretenimento de qualidade e lances absurdamente genias no esporte? Vá até o Youtube e busque por Jordan. É bizarro. É emocionante. É lindo.

Jordan foi uma combinação singular de graça, velocidade, raça, força, talento artístico, habilidade e um forte desejo de competição. O homem simplesmente redefiniu o conceito de superstar no esporte. Hepta (ou seria hexa?) campeão da NBA com o Chicago Bulls, Jordan teve uma assustadora média de 30,1 pontos em quinze temporadas. Se um dia eu vi um jogo de basquete até o final, ele estava em quadra.

Jordan, esse era o cara. E ainda controlava a gravidade e andava no ar. Sério.

Voce ainda acorda domingo de manhã para assistir Fórmula 1? O problema é seu. Isso só valia a pena quando sabiamos quem realmente mandava nessa modalidade do automobilismo: Ayrton Senna. A bandeirinha brasileira na linha de chegada, o Tema da Vitória, até o Galvão Bueno se esguelando Ayrton, Ayrton, Ayyyyyyyyyyrton Senna do Brasil!!! fazia valer a pena ter queimado o último dia do final de semana levantando cedo.

Além de talento, Senna tinha carisma. Somente após sua morte, em 1994, descobriu-se que ele havia doado 50 milhões de dólares para as crianças carentes, fato que ele manteve em segredo durante a vida. Já o Instituto Ayrton Senna investiu mais de 80 milhões de dólares nos últimos anos em programas sociais e em parcerias com escolas, governos, ONGs e setores privados.

Era uma verdadeira rotina começar o domingo com uma vitória do Senna. E ainda tinha um episódio do Macgyver depois do GP na Globo. É, ao lado do rei Pelé, o maior esportista brasileiro da história.

O Senna, não o Macgyver. Que também era o cara.



Três ícones do esporte dos anos 80/90. Três gênios. Três que você falava com toda a certeza do mundo: “esse é o cara no esporte dele”.

Agora, eu pergunto: quem é o cara do boxe? Eu não faço a mínima idéia qual lutador detém o cinturão dos pesos pesados. Quem é o cara do basquete? Kevin Garnett? Steve Nash? LeBron James? Kobe Bryant? Falam tantos nomes, nenhum me chama a atenção. Cade o Dream Team? Perdeu pra Argentina esses tempos. E o cara da Fórmula 1? Schumacher sumiu, Vettel faz cada barbeiragem e  Massa ainda tem muito pneu pra gastar e culhoes pra criar.

Eu tinha Tyson, Jordan e Senna como heróis da vida real. Tinham arqui-inimigos. Batalhas históricas e heróicas. Todo jovem precisa de um ídolo para se espelhar, ter como referência e inspiração. Mas eles sumiram. O esporte perdeu sua aura.

Ou, sei lá, seiiii la. Talvez eu não tenha mais os olhos mágicos de criança.

P.S. – Ainda duvida que Senna era o cara? TOP GEAR, versao original e gringa do Auto Esporte, teve um de seus episodios dedicado ao piloto. Assista e tire suas proprias conclusoes

Eu quero ver o seu pavão.

Com essa frase quase aparentemente sem sentido, a cantora norte-americana Katy Perry perpetua a tradição das brincadeirinhas de conteúdo sexual na música pop. “Peacock”, provável 3º single do seu novo álbum Teenage Dream, pode ser traduzido como Pavão. No entanto, uma olhada melhor nestes trechos da música já mostram que não é bem à ave que adora abrir e exibir o rabo que ela faz referência:

Are you brave enough to let me see your peacock?
What you waiting for, it’s time for you to show it off
Don’t be a shy kinda guy I’ll bet it’s beautiful
Come on, baby, let me see
What you hiding underneath

I wanna see your peacock, cock, cock
Your peacock, cock
Your peacock, cock, cock
Your peacock

O que vai ser melhor quando essa música bombar nas rádios pop do Brasil é que esta última parte parece mais ou menos isso:

I wanna see your pica, ca, ca, your pica, ca

Mais legal ainda vai ser ver a reação dos pais norte-americanos (se você acha que seus pais são conservadores, reze para não nascer numa família tradicional norte-americana na próxima encarnação) ao ver seus pimpolhos cantarolando felizes essa maravilha da indústria fonográfica (eu não estou sendo irônico, ok? Eu amo pop, amo a Katy Perry, essa música é muito boa e EU GOSTO MERMO É DA PUTARIA).

Aqui abaixo vocês podem ver a performance ao vivo de “Peacock”:

A última polêmica de que me lembro envolvendo letra de música pop veio de “If U Seek Amy”, da Britney, cujo título tem pronúncia igual a “F-U-C-K me”. A associação de pais (até isso existe?) norte-americanos quis proibir que a música fosse exibida nas rádios e emissoras de TV no horário entre as 6h e 22h. Não deu em nada, a música foi um sucesso e o clipe ainda satirizou o moralismo da instituição familiar ao mostrar uma Britney bitch (pleonasmo) que se “fantasia” de mãe de família educada e exemplar.

O clipe vocês podem mexer os palitinhos e procurar no YouTube, o que eu quero mesmo é que vocês vejam o vídeo do Chris Crocker a respeito da polêmica com If U Seek Amy:

É isso, meus amores, mostrem seus pavões e mostrem que moralismo de cu é peacock. POP IS ABOUT SEX.

Fazendo a egípcia

Passeando por aqui um pouco dei de cara com “Secrets of Egypt”."Secrets of Egypt" by Kevin Roodhorst Essa criação de  Kevin Roodhorst, despertou um desejo antigo que eu tinha de saber mais sobre a arte egípcia. Aqueles traços simples que “distorceram” as formas humanas e as cenas de um passado muito, muito distante….

Arte EgitoPintura egípciaArte Egito

Arte Egito

A primeira vista, os desenhos são primários o suficiente para que irmãos/primos/filhos ou qualquer referência de pessoinha sem a menor noção de perspectiva ou cores e com o mínimo de propósito ao representar o que vê, tenha habilidade de fazer igual ou melhor arte. Mas, se hoje enxergamos essas peças como objetos ou monumentos de decoração, no passado elas eram produzidas de forma a atender algum propósito prático. Ou tu acha que 30 anos de trabalho escravo levantando uma pirâmide só pra embunitar o ambiente não significaria tumulto, confusão e gritaria?

Tudo que eles produziam tinha importância religiosa. As pirâmides eram erguidas para facilitar a chegada do divino faraó ao céu, técnicas para preservar o corpo foram desenvolvidas, assim como esculturas foram feitas para que a imagem do caba  fosse perpetuada e sua alma permanecece.

A representação da realidade foi colocada em segundo plano. O importante era preservar a vida com a maior fidelidade possível da maneira que estamos mais acostumados a vê-la. Por isso, tudo tinha que estar lá: os dois braços, todos os dedinhos das mãos, as duas pernas, os dois pés… O ângulo não importava, os olhos sempre olhavam para frente (um pouco macabro, eu acho). As coisas não eram vistas de outro ângulo senão frontal – podemos encontrar pátios com o lago visto de cima e as árvores vistas de frente pelo simples fato de que essa era a representação que mais mostrava a cena. Particularmente, as cores são a minha paixão na arte egípcia.

Muita gente se inspira no Antigo Egito para suas criações.

A própria Cleópatra foi perpetuada pela 7ª arte. A maquiagem, as cores, as poses, os ícones (animais, formas geométricas, múmias) vira e mexe tão por aí. Acho que acima de tudo, os egípcios mexem com o imaginário… e hollywood ajudou né?

cleopatracleopatracleopatra

No carnaval, então? Sempre tem gente que se passa…

se pasandose passando

A nossa querida publicidade, claro, não poderia ficar de fora. Essa peça ficou em 3º lugar num concurso que a Eastpak promoveu.

O portuga João Monteiro escolheu as construções mais antigas do mundo para representar bem o slogan da marca de mochilas – “Built to resist” – através dessa ilustração.

Não que o resultado tenha ficado supimpa, mas a idéia foi legal.

Confira o “Lado Bom de Ser Gay” e comprove que até as guei se amarram na Epípcia.