Celulari, separado de Cláudia Raia, quer jantar comigo.

mala-direta

Aumente para ler.

Edson Celulari, separado de Cláudia Raia, me chamou pra jantar.

Depois que ele se separou “separado de Cláudia Raia” virou tipo um título ( Alexandre, o Grande… Ivan, o Terrível…).

Alguns dias atrás recebi uma espécie de telegrama que nem li direito, joguei fora. Mas eu me lembro que tinha algo do tipo “em 7 dias você receberá um envelope amarelo”…

Lembro também do rodapé: “se não quiser receber envie de volta com a resposta não”. Bom, eu não fiz nada, óbvio. Lá vai eu no correio perder meu tempo pra responder “não”… NÃO EIN!

Eis que surge um grande envelope amarelo com uns adesivos verdes, uns carimbos vermelhos… na minha porta.

mala direta

Gente, essa história de “em sete dias” é macabra e o envelope era grande e pesado. E eu tava tão atordoada com tudo aquilo que nem li direito o que tinha na capa, fui abrindo.

E de lá sairam pelo menos 989.999.988 resmas de papel rumo ao lixo.

A mala direta foi da Revista Seleções e eu só reparei que era esse o produto que tavam querendo me vender muito tempo depois da revolta com tanto papel e tantas promessas de prêmio em dinheiro, carro, casa, jantar…

mala_direta

A pessoa mais sortuda do mundo sou eu.  A raspadinha me deu 3 estrelas, digaí.

Mas como é ein, mala direta é isso?

Uma busca rápida na web e você encontra conceito e manual.

CRIANDO MALA DIRETA

“O grande diferencial da mala direta está no fato de que através de um único modelo de carta, o remetente consegue dirigir-se diretamente a cada pessoa, independentemente do número de destinatários ao qual a mesma será remetida.”


A única revista que eu assino é a Computer Arts da editora Europa. Talvez meus dados passeiem por aí, é?

Eles podem mapear meu interesse por leitura de revista, por informação… Ah, mas lembra que é de computação gráfica? Design e pá?

Mala direta não é barata. O material que me enviaram tinha até r-a-s-p-a-d-i-n-h-a. Papel bonito, impressão boa… Tudo jogado no lixo. Acho que a maior merda que uma empresa pode fazer é mandar material para o público errado. E eu era o público errado! Ou o material foi errado. Vejamos.

Aparentemente a intenção do marketing foi me fazer assinar a Seleções pela possibilidade que tenho de ficar ryca.

Talvez eu até pudesse me interessar pela revista, dei uma olhada no site e parece que ela aborda de tudo um pouco… Mas nada disso me foi dito na mala-direta.

O material não fez nenhuma referência ao conteúdo, nem no formato que me foi enviado, nem na linguagem, nem nas cores.

Essa história de prometer mil coisas não passa de spam, quando não é news do peixe urbano, grupon, e afins, né…

Se eu assino revista, mesmo que seja de arte, isso significa que eu priorizo informação. E ninguém quis me ganhar pelo conteúdo. Só por que a revista fala de bosta a foguete, não quer dizer que todo mundo vai se interessar. Agora me diz poooor queee, meu deuss, não me mandaram isso numa news? Barato pra eles, menos peso na minha consciência ambiental.

Acredito que um material impresso é bem mais impactante, de fato dedico mais atenção a coisas táteis que a newsletter. Mas tudo é uma questão de COMOFAS.

Eu pego um milhão de panfletos na centro da cidade e me sinto uma catadora pois sou uma intermediária do lixo.  Os panfleteros empurram na caixa dos meus peitos um bracinho nada delicado com aquelas  artes  tipicas do corel (chapado verde no fundo e letras vermelhas, quando não tá em preto e branco) CRENDO que aquilo vai ser lido. Dificilmente vai, mesmo que o serviço me interesse. Se me entregassem um papel todo branco, sem nada, talvez me chamasse mais atenção.

Personalizar uma correspondência vai muito além da referência nominal: OLÁ, ISABELLI VASCO DOS REIS.

Eu tenho plena consciência que meu nome foi automatizado, assim como o de meio milhão de indivíduos e por isso não me sinto especial, nem próxima ao produto.

Para chegar a algo de fato personalizado, o mail marketing/mala direta, tem que chegar de diferentes maneiras para diferentes públicos. Essa segmentação é essencial pra quem quer pagar por um material que chegue, atinja, informe, e não vá pro lixo antes de qualquer impacto. O barato se torna caro quando o dinheiro que você investiu no tanto de papel e envelopes amarelos vai para alguém que vai jogar td fora. No caso da distribuição virtual, o perigo é ficar conhecido como o maior enchedor da caixa de entrada alheia.
A revista pode interessar a maior galera do Brasil, mas o modo como ela vai ser vendida tem que ser diferente sim, e esse é o grande trunfo da mala-direta. O que me mandaram cairia bem na caixa de correio dos meus avós: eles se interessam por leitura informativa, tem tempo para isso, cresceram com Silvio Santos, Telesena, Raspadinha…

Acredito que pelo público-alvo ser de grande abrangência, não houve esse cuidado com segmentação na comunicação. Pra mim, isso é perda de money.

A lógica é a mesma pra qualquer tipo de mídia tradicional. Estou* saturada de informações, apenas o entretenimento me atinje.

*Escrevo tudo na esperança de ser universal, não na certeza. Então me refiro a mim mesma, com o EU na frente. 🙂


Ok. Eu assino a Computer Arts da editora Europa. Isso quer dizer que estou no mailing deles. Endereço, email, telefone, ocupação, renda… 

Eles podem mapear meu interesse por leitura de revista, por informação… Ah, mas lembra que é de computação gráfica? Design e pá?

Mala direta não é barata. O material que me enviaram tinha até r-a-s-p-a-d-i-n-h-a. Papel bonito, impressão boa… Tudo jogado no lixo. Acho que a maior merda que uma empresa pode fazer é mandar material para o público errado. E eu era o público errado! Ou o material foi errado. Vejamos.

Talvez até pudesse me interessar pela revista, dei uma olhada no site e parece que ela aborda de tudo um pouco… Mas nada disso me foi dito na mala-direta. Aparentemente a intenção do marketing foi me fazer assinar a Seleções pela possibilidade que tenho de ficar ryca.

Se eu assino revista, mesmo que seja de arte, isso significa que eu priorizo informação. E ninguém quis me ganhar pelo conteúdo. Só por que a revista fala de bosta a foguete, não quer dizer que todo mundo vai se interessar. Agora me diz poooor queee, meu deuss, não me mandaram isso numa news? Barato pra eles, menos peso na minha consciência ambiental.

Acredito que um material impresso é bem mais impactante, de fato dedico mais atenção a coisas táteis que a newsletter. Mas tudo é uma questão de COMOFAS.

Personalizar uma correspondência vai muito além da referência nominal: OLÁ, ISABELLI VASCO DOS REIS.

Eu tenho plena consciência que meu nome foi automatizado, assim como o de meio milhão de indivíduos e por isso não me sinto especial, nem próxima ao produto.

Para chegar a algo de fato personalizado, o mail marketing/mala direta, tem que chegar de diferentes maneiras para diferentes públicos. Essa segmentação é essencial pra quem quer pagar por um material que chegue, atinja, informe, e não vá pro lixo antes de qualquer impacto. O barato se torna caro quando o dinheiro que você investiu no tanto de papel e envelopes amarelos vai para alguém que vai jogar td fora. No caso da distribuição virtual, o perigo é ficar conhecido como o maior enchedor da caixa de entrada alheia.
A revista pode interessar a maior galera do Brasil, mas o modo como ela vai ser vendida tem que ser diferente sim, e esse é o grande trunfo da mala-direta. O que me mandaram cairia bem na caixa de correio dos meus avós: eles se interessam por leitura informativa, tem tempo para isso, cresceram com Silvio Santos e a Telesena…

Acredito que pelo público-alvo ser de grande abrangência, não há esse cuidado com segmentação na comunicação. Pra mim, isso é perda de money.

Guia de Humilhação Publica

Olá queridos leitores.

Meu post de hoje vai para você, estudante de publicidade que sonha, almeija, DESEJA MAIS DO QUE TUDO, conseguir um estágio/emprego em Direção de Arte na Propaganda.

Conselho do Dia: DESISTA! (hã, como assim Márcia?)

Calma minha gente! Guarda esse polígrafo que eu ja vou explicar tudinho.

Trata-se da campanha da empresa de celular norte americana AT&T, onde seu conceito estava em promover sua presença em todos os lugares do mundo, através um excelente trabalho de pintura, e mobilização né?

Pois é, diretorezinhos de arte de merda, larguem suas tablets, seus Photoshops e Ilustrator um  pouquinho. Quem sabe se você fizr pinturas em mãos de terceiras,vc não consegue mais ascenção profissional?

Não adianta dominar diversos programas de computação gráfica sem ter uma devida noção de cultura, estéticas culturais, desenho, o que contribue para desenvolver criatividade. Choremos, pois. Em UNÍSSONO. (keke, -brinks)

Bgsmeespera no proximo PostPira, pq eu sou peão boiadeiro e trabalho logo mais.

Credito das fotos: Meu Pé de Abobrinha

Vuvuzelas pra que te quero

Esse post é dedicado pra você, que passa as suas manhãs e tardes de junho/julho, preso no seu trabalho e/ou faculdade, louco pra assistir um jogo da copa.

Já que é durante este lindo período em que brasileiros viram brasileiros, donas de casa viram cheerleaders (leia-se: euforia uniformizada), e crianças ficam alienadas pela grande quantidades de produtos ofertados pelo mercado, nada mais propício do que falar sobre o mais novo fenômeno aclamado pelo mundo: as Vuvuzelas.

Sim, se você nunca tinha ouvido falar o que sequer significava Vuvuzela, ou não aguenta mais assistir a um jogo com aquele zunido de abelhas furiosas durante 90 minutos, TRAGO A SOLUÇÃO. (isso aqui nao é mershan da Tabajara nao ok? bjs)

Um site francês chamado Olybop, altamente inspirado pela Copa do Mundo de Futebol, criou o que viria ser uma edição especial do Guitar Hero, o Vuvuzela Hero: Legends of Africa.

Se não servir para melhorar a qualidade da “musica” feita pelos sul-africanos, PARABENS. Mas quer seja bom ou não, não deixará saudades, ou sequer será aprovado para produção. (será Márcia?)

Ok, cabou a hora da brincadeira. Queria agora destacar a ação promocional feita pela Vitarella no São João da Capitá em Recife, nos dias 11 e 12 de junho.

A Ampla foi muito criativa em trazer à cena pernambucana, uma outra adaptação (essa foi boa viu?) do game Guitar Hero.

Trata-se do Sanfona Hero, qeu foi produzido nos mesmos moldes do Guitar Hero, mas incorporada com musicas de Geraldinho Lins e Petrúcio Amorim, agregando mais valor aos sentimentos nordestinos criados durante os festejos juninos. (Fonte: Mercado no Ar)

Enquanto uns tocam vuvuzelas, e outros, sanfonas, vou pegando minha estrada porque ainda tenho muita coisa pra fazer hoje.

Videos, Videologs, Vlogs

Acho que todo mundo já deve estar ligado nessa nova onda do universo internético: os vlogs. Na verdade, os videologs já existem há certo tempo, inclusive uma plataforma muito conhecida para a inscrição de um vlog é o YouTube (o Vimeo é outro exemplo), mas parece que só agora houve esse boom, que fez muitos vlogs surgirem, ou entrarem em evidência. Principalmente, depois do big sucesso que o canal MASPOXAVIDA, do PC Siqueira, e o NÃO FAZ SENTIDO, do Felipe Neto, tiveram..  nem sei se posso afirmar isso. Para ser sincera, até pouco tempo, antes de decidir escrever sobre vlogs, minhas únicas referências eram esses dois.

Bem, ao que me parece, me baseando em pura especulação e achismo, os vlogs tem grande potencial para se tornarem nova ferramenta de divulgação de conteúdo feita por empresas/marcas/instituições em geral, assim como o twitter e o formspring vem sendo. Sua repercussão definitivamente gera ‘buzz’, porque assim como um blog ou um twitter, o vlog gera pauta na conversa do dia a dia das pessoas que acompanham. Porém com um diferencial: o apelo visual e a assinatura de uma pessoa e não de uma corporação, que diferente da mídia convencional televisiva, pode se direcionar a um nicho específico, pois cria um referencial. As pessoas que assistem a um vlog, muito provavelmente identificam nele padrões comuns: a forma como se expressam, o uso de gírias ou palavrões, como se vestem, o gosto musical, os temas discutidos nos videos, entre outros. Dessa maneira, se alavanca a chance de absorção da mensagem pelas pessoas, já que é dado um voto de confiança àquele que nos fala.

Então, um vlog, assim como um blog, pode servir de várias formas: pode ser seu diário-desabafo ou pode ser guiado por temas, como por exemplo, dicas de maquiagem, ou sobre filmes, ou sobre qualquer coisa que lhe vier à cabeça, mas sempre acaba por parecer com um ‘programa de tv’. Há quem redija os textos antes, mas há também quem improvise.

E como garantir que um vlog vai dar certo? Como fazer um video pular dos 10 views para os 150 mil? Como os virais, a probabilidade das expectativas no planejamento não corresponderem aos resultados é muito grande. Minha mera visão de ainda estudante universitária pouco experiente me diz que vai muito da sorte e dos detalhes certeiros. Claro, planejar e buscar referências novas, que estão em alta, contam e devem ajudar, mas não é tudo.

E é engraçado escrever sobre isso, porque estamos vivendo todas essas mudanças  – o orkut sair de moda  e cair na decadência, a supressão dos fotologs da vida pelo flickr, o surgimento e fim do flash mob, o aparecimento de várias outras redes sociais, como o twitter, facebook, formspring, etc  – então justificar ou tornar visíveis em estatísticas os resultados é ainda muito difícil, até porque temos limitado acervo para pesquisa. Além disso, vivemos em uma década de grande rotatividade de tudo. Nossas referências musicais, por exemplo, ainda são os cantores e bandas que surgiram nas décadas passadas; os novos “artistas” de hoje são provenientes de BBB’s sem nenhuma certeza de sua longevidade “artística” (que de artistas não tem nada, pelamor). Portanto, pode ser que no próximo mês todo mundo já se canse de vlog, porque hype mesmo vai ser vlog em 3D e quem tiver vlog no youtube é prego ultrapassado.

Errr… isso foi só uma análise simplória mesmo… porra-louquice da minha cabeça…

Para você que ainda não percebeu ou ainda não foi atingido por essa nova ‘onda’, aí vão dois vídeos dos vlogs que eu citei lá em cima.

MASPOXAVIDA:

http://www.youtube.com/maspoxavida#p/u/8/LwCSohAQGLA

NÃO FAZ SENTIDO:

http://www.youtube.com/felipeneto#p/a/u/1/o_Q36q2hmao

OBS.: Como vocês já devem saber, somos estudantes de Publicidade da UFPE, e estamos pagando uma cadeira chamada “Publicidade e Meios Digitais”, aí teremos que apresentar uma pesquisa em breve sobre alguma plataforma da internet. Escolhemos o Youtube, com enfoque nos vlogs. Assim, para realizar essa pesquisa, teremos que criar um vlog… então já fica a dica aí, em breve vai ter postpira em vídeo. (Bléé, pode ser que saia uma merda, mas inicialmente é só experimental, tá?)

MERMÃO, PEGUE NÃO QUE É DUSÔTO!

BIS, IRRESISTÍVEL.

Não sei se vai ser tão engraçado pra vocês, mas eu e Hélio estamos nos acabaaaaaaaaaaaando aqui.

Colocaram a caixa de bis na frente do CAC dia desses… Pub UFPE 2008.2 estava largando…

Pegaram o momento certo, com a turma certa.

Se não fosse Caio pira falando feito maloqueiro, não teria tanta graça.

Pelo que soube essa ação ocorreu em outras faculdades, como a Católica.

Pelo que soube tambééém, era um tal de Pedrinho Fonseca que tava articulando.

Procurem por aí, e coloquem nos comentários.

Com a pressa que eu tô de dividir essa pérola com vocês não vou nem perder tempo procurando.

VascãoNews informou.

____
Gente, lembrei que a agência é a Plano B Comunicação.

Teve mais videos, fora de Recife:
http://www.youtube.com/watch?v=06uyQVouaQ0 (Salvador)

Alice no País das Maravilhas, e as Crianças no Mundo do Consumo.

Acabo de ler ‘Alice no País das Maravilhas’ de Lewis Carroll, e ao primeiro olhar e à leitura um tanto desatenta, poderia dizer que o livro foi uma porra-louquice da cabeça desse cara, cheio de piras e drogas de todos os tipos. No entanto, após tentar entender elementos e personagens de sua obra, um pouco de sua biografia e história, percebo o quanto sentido há nesse seu estilo tão nonsense. Claro, que por nonsense, não me refiro a sem graça, pois a história toda é muito graciosa, e como diria a própria Alice, tudo parece muito curioso.

Lewis Carroll, pseudônimo de Charles Lutwidge Dodgson, escreveu certa vez a uma criança:

“Você costuma brincar de vez em quando? Ou a ideia que você faz da vida é  ‘café da manhã, fazer lições, almoço, fazer lições e assim por diante?’… Essa seria uma forma muito organizada de viver, e seria quase tão interessante quanto ser uma máquina de costura ou um moedor de café. ”

Carroll pretendeu com seu livro e sua personagem Alice mostrar o quão necessário se faz a uma criança, brincar, criar e usurfruir de toda sua possibilidade de imaginação, enquanto criança. Característica que o fez destoar de muitos autores de sua época, em meados do séc. XIX, que estavam mais preocupados em escrever para crianças histórias com conteúdos morais, que mostrassem o que é certo e o que é errado.  Ao passo que para outros, ele foi um dos precursores a inovar na estética, influenciando nas obras de Salvador Dalí, Virgínia Woof, Oscar Wilde, entre outros.

Refletindo sobre isso, e após assistir ao documentário ‘Criança, a alma do Negócio’ (2008) de Estela Renner, percebi que aquela intenção de resgate e preservação da infância de Carroll ao escrever sobre as aventuras tão oníricas de Alice, hoje, parece ter se perdido por completo em meio a necessidade de torná-las consumidoras tão precocemente.

Esta, com certeza, é uma questão muito polêmica e atual dentro da publicidade. Mas sem pretensões de ‘puxar a sardinha dos publicitários’, a raiz disso tudo existe desde muito tempo, iniciando-se com a industrialização na Inglaterra. No entanto, sei que a publicidade teve papel fundamental na fortificação dessa problemática.

É realmente muito ‘engraçado’ quando se pensa que antes, houve quem estivesse tão preocupado e disposto a evitar que as crianças se perdessem tão cedo no mundo dos adultos, e hoje,  essa perdição não é mais feita por livros moralizantes, mas através dessa superexposição a que nossas crianças estão passando à televisão, e a toda publicidade voltada para elas.

Ambos, o livro e o documentário, me fizeram pensar muito a respeito. Portanto deixo aqui o meu mais sincero repudio a publicidade infantil, e um lembrete do perigo dela aos comunicadores que, por ventura, aqui, passarem.

‘Alice no País das Maravilhas’ é a máxima da extrapolação da imaginação, e quem dera pudéssemos deixar aflorar essa criança dentro de nós ao criarmos peças publicitárias, fazendo as mais brilhantes bissecções ideativas, quem dera nossas crianças ainda sentissem vontade de brincar, sem se preocupar com o cabelo, ou com o que está passando na televisão..

Fontes:

– Alice no País das Maravilhas – Pósfácio por Nicolau Sevcenko / Ilustrações por Luiz Zerbini (Aproveito para indicar não só a leitura de Carroll, como o trabalho de Luiz Zerbini na ilustração do livro)

-Criança, a Alma do Negócio(2008) – Dirigido por Estela Renner (Pra quem quiser assistir a esse documentário, ele está disponível em seis partes aqui: http://www.youtube.com/user/MODERACN#p/u)

-Para quem se interessar por uma análise mais profunda e um tanto freudiana do livro:

http://hasempreumlivro.blogspot.com/2007/01/alice-no-pas-das-maravilhas-de-lewis.html

Fernando Campos desperta nojo

20h, no auditório G1 da UNICAP, o Sr. Fernando Campos arrancou os piores palavrões do público que assistia sua apresentação ontem.

Formavam a mesa de convidados: Aliwton Carvalho –  já conhecido na UFPE por ministrar uma das melhores palestras na Semana de Publicidade 2010 – Daniel da Hora, Fernando Fontanella, Andre Muhle (também palestrante memorável na SemanaPubUFPE), e outros publicitários de destaque no cenário pernambucano. Todos escutaram quietinhos 30 minutos da palestra de Fernando.

Durante esses 30 ou 40 minutos, as mais bem sucedidas campanhas desenvolvidas pela agência SantaClaraNitro arrancaram admiração, risos e, principalmente, nojo!

A cara das pessoas era de nojo. Nojo que emanava da boca do povo a cada vídeo exibido, nojo que saía espontaneamente na forma de adjetivos do tipo:”filho da putaa!”

>>>>>O nível ‘filho da puta’ é o mais alto do escalão publicitário, fica a dica. 🙂

Clientes como Som Livre, CBN, Fila, Mate Leão, Discovery… Experimentaram o aumento  acima de 100%  do consumo de seus serviços/produtos através de soluções criativas implementadas pela equipe StNitro.

Confiram e soltem seus próprios gritos de inveja, os quais eu poderia resumir em uma frase ‘queria ter feito isso’.

No primeiro ano da SantaClara, Campos e sua equipe conquistaram prêmios importantes, como um Lápis do One Show, Leão de Bronze em filmes no Festival de Cannes 2007, Prêmio de Mídia do Estadão, Prêmio Melhor do Rio, categoria Web do Clube de Criação do Rio de Janeiro, ouro e prata na categoria filme do El Ojo Geral e 1º e 3º melhores filmes na categoria El Ojo Brasil, além da inserção de dez peças no anuário do CCSP, de onde amealhou uma medalha de prata.

Em maio de 2008, a Santa Clara firmou uma “joint venture” com o Grupo Nitro Worldwide formando a SantaClaraNitro. Agora, faz parte do “board” mundial de um dos grupos de maior destaque criativo na publicidade mundial, que tem sede em Nova York.

A palestra com Fernando Campos marca o início da parceria da presidência do CCPE com a coordenação do curso de Publicidade e Propaganda da Universidade Católica de Pernambuco. A proposta é realizar eventos rotineiramente.  “A ideia é tornar este evento algo semestral, onde o CCPE convidará personalidades de destaque para falar sobre criação e o cenário publicitário contemporâneo para seus sócios e também para os alunos da Unicap, trazendo para os profissionais do mercado e alunos discussão pertinente sobre tendências na atividade publicitária em todo o mundo”, afirmou o professor e coordenador Rodrigo Duguay.

FONTE: www.unicap.br

Quando o papo começou com os convidados muita coisa legal foi dita, trocas de informações valiosas foram feitas, dicas pra quem tá começando e um incentivo grande ao CCPE foi dado.

Sai antes de terminar, quase chorando!

hahahaha

Já eram 21:40h e eu dependia de um tal de rio doce príncipe pra voltar pra Olinda.

Tava super cansada e sujinha, depois de um longo dia de faculdade/estágio mas ficaria até o dia clarear só ouvindo os mestres… 🙂

Mais informações da Santa Clara aqui. Vale a pena conhecer o sistema organizacional da agência.

I like the way you move it

Então, depois de décadas sem vir por aqui, trago uma novidade que pode agradar a gregos. Talvez os troianos não curtam.

Amanha(26/03) será realizado mais um Flash Mob da Club Social. (calma, volta).
Se você não sabe o que se trata um Flash Mob, eu explico. É uma nova modinha que tem sido vista em vários países, em que, em um curto espaço de tempo, pessoas são mobilizadas a fazer alguma coisa. Na maioria das vezes, para promover um evento, marça ou ideal.Muito ja foi feito. Desde uma super-hiper-mega dança de I Gotta Feeling no programa da Oprah nos EUA, até um “Flash Mob” de Single Ladies no Marco Zero(isso não foi um Flash Mob. apenas riam com esse #fail).

Voltando ao Flash Mob em Recife, quem quiser participar direitinho pode enviar seus dados para clubsocial.flashmobs@gmail.com até as 18h de hoje (Nome, Emails, Números de RG e números de telefone). Mas, se você simplesmente quer assistir, dar risada, ou só tirar onda com a cara de alguém, apareça no cinema Shopping Recife amanhã (27/03) às 21h. Quem quiser se informar mais, pode acessar o Flash Mob Club Social ou então o @flash_mobs.  Não percam (ou percam!)

Piores Briefings do Mundo

Meus caros,

Vasculhando na net tutoriais sobre personalização do WordPress via Dreamweaver ( que por sinal, ainda aceito indicações ), acabei me deparando com um blog no mínino divertido.

O “dito-cujo” intitula-se “Piores Briefings do Mundo” e mostra muitos dos casos que podemos encontrar pela frente no futuro.

Enfim, já é bom ir se acostumando, e por ora se divertindo com as maluquices que os clientes desejam.

( Clique na imagem, sua anta! )

H!

vasco da gama, sua fama assim se fez…

Muitos e muitos posts depois (a galera está postando freneticamente desde que a largada  foi dada) apareço eu, com a cara mais lisa do mundo!

Isabelli, Vasco.

Teoricamente, Binho é o que mora mais longe, na prática: eu sou de Olinda. Minha vida é um tanto quanto corrida e eu alimento minha mente com todo tipo de informação, vinda de todos os ambientes.

Acredito nas idéias que saem de uma mesa de bar, adoro Beatles e sou fã número um da banda de brega De Las Negas (cujo repertório contempla swing do amor, banda lapada, kitara, conde do brega, reginaldo rossi…). Não aguento ficar parada por muito tempo, exceto diante de um computador.

E nem esse me prende aqui hj!

Banda Caetano R$ 5!

Se eu não sair de casa em 20 minutos Hélio roda a mão na minha cara!

É piiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiraaaaaaaaaaaaaaaaa