Beatle-Xtravaganza! As melhores de John Lennon

John Winston Lennon, cantor, compositor, escritor, pintor e ativista e um dos maiores músicos de todos os tempos. Definitivamente no Top 2. E caso estivesse vivo, teria comemorado seus 70 anos pouco tempo atras. Com essa desculpa esfarrapada, irei escrever uma Beatle-xtravaganza! Começando agora! E com uma lista!!! Fora de ordem, por que nesse caso, é impossivel ter preferencia.

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Ninguém foi tão importante para a música como os Beatles. E parte dessa revolução, talvez a mais significativa delas, passa pelo espírito incomodado e complexo de Lennon. Desde suas manifestações até sua invejável capacidade em oratórias e discussões, Lennon foi um artista completo. Não bastava emocionar as pessoas. Ele queria salvá-las.

Em 1970, após o fim dos Beatles, Lennon ficou três anos sem lançar nada. Voltou com o disco Mind Games, que marca o início de sua separação de Yoko Ono. Foi quando ele começou a namorar May Pang. Nessa época, Lennon ainda morava com Keith Moon (The Who).

A música que leva o nome do disco foi somente um dos vários hits do álbum.

Jealous Guy é provavelmente uma musica perfeita. Escrita em 1971 para o antológico álbum Imagine, a música é um atestado de ciúmes. Diz a lenda que ela havia sido escrita para o White Álbum em parceria com Paul Mccartney.

Uma curiosidade: a segunda voz na música é de George Harrison.

http://www.youtube.com/v/6lLs2dC9NaE

Eterno hino à mulher, Woman é a última música composta por Lennon. Durante uma entrevista para a revista Rolling Stones em 1980, ele disse que Woman era a versão grown-up de Girl, dos Beatles.

Em 2005, Ozzy Osbourne regravou a canção.

Working Class Hero foi a primeira música gravada por John Lennon após sua saída dos Beatles. É, depois de Imagine, umas das músicas mais regravadas de sua carreira. Músicos como David Bowie, Cyndi Lauper, Richie Havens, Roger Taylor e Marilyn Manson já a cantaram.

http://www.youtube.com/v/njG7p6CSbCU

Mais uma do álbum Double Fantasy. Beautiful Boy (Darling Boy) foi escrita para Sean Lennon, filho de John com Yoko. A letra é uma primorosa canção de ninar. O videoclipe editado somente com imagens da família, com Sean ainda pequeno, é um dos meus preferidos.

Foi regravada por Celine Dion e Ben Harper.

Música mais tocada durante cinco semanas nos Estados Unidos, (Just Like) Starting Over aparece – também – no Double Fantasy. Lennon teria escrito essa canção em Bermuda no ano de 1979. A inclusão de Just Like se deve ao fato de, na época, uma música country chamada Starting Over estar fazendo grande sucesso.

http://www.youtube.com/v/_IXX5gFBkfY&feature

Música absolutamente hipnotizante, Instant Karma! está no terceiro disco solo de John Lennon. É uma das três canções dele inclusas no Rock And Roll Hall of Fame. O arranjo original foi criado juntamente de George Harrison e Billy Preston. Só.

http://www.youtube.com/v/EqP3wT5lpa4

Sim, eu sei. Faltaram várias músicas, inclusive as acapachantes Imagine, Stand By Me, Give Peace a Chance, entre outras.

Mas, se tratando de John Lennon, qualquer lista de melhores será invariavelmente cruel.

Basta-nos discutir, ouvir e aprender.

Fazendo a egípcia

Passeando por aqui um pouco dei de cara com “Secrets of Egypt”."Secrets of Egypt" by Kevin Roodhorst Essa criação de  Kevin Roodhorst, despertou um desejo antigo que eu tinha de saber mais sobre a arte egípcia. Aqueles traços simples que “distorceram” as formas humanas e as cenas de um passado muito, muito distante….

Arte EgitoPintura egípciaArte Egito

Arte Egito

A primeira vista, os desenhos são primários o suficiente para que irmãos/primos/filhos ou qualquer referência de pessoinha sem a menor noção de perspectiva ou cores e com o mínimo de propósito ao representar o que vê, tenha habilidade de fazer igual ou melhor arte. Mas, se hoje enxergamos essas peças como objetos ou monumentos de decoração, no passado elas eram produzidas de forma a atender algum propósito prático. Ou tu acha que 30 anos de trabalho escravo levantando uma pirâmide só pra embunitar o ambiente não significaria tumulto, confusão e gritaria?

Tudo que eles produziam tinha importância religiosa. As pirâmides eram erguidas para facilitar a chegada do divino faraó ao céu, técnicas para preservar o corpo foram desenvolvidas, assim como esculturas foram feitas para que a imagem do caba  fosse perpetuada e sua alma permanecece.

A representação da realidade foi colocada em segundo plano. O importante era preservar a vida com a maior fidelidade possível da maneira que estamos mais acostumados a vê-la. Por isso, tudo tinha que estar lá: os dois braços, todos os dedinhos das mãos, as duas pernas, os dois pés… O ângulo não importava, os olhos sempre olhavam para frente (um pouco macabro, eu acho). As coisas não eram vistas de outro ângulo senão frontal – podemos encontrar pátios com o lago visto de cima e as árvores vistas de frente pelo simples fato de que essa era a representação que mais mostrava a cena. Particularmente, as cores são a minha paixão na arte egípcia.

Muita gente se inspira no Antigo Egito para suas criações.

A própria Cleópatra foi perpetuada pela 7ª arte. A maquiagem, as cores, as poses, os ícones (animais, formas geométricas, múmias) vira e mexe tão por aí. Acho que acima de tudo, os egípcios mexem com o imaginário… e hollywood ajudou né?

cleopatracleopatracleopatra

No carnaval, então? Sempre tem gente que se passa…

se pasandose passando

A nossa querida publicidade, claro, não poderia ficar de fora. Essa peça ficou em 3º lugar num concurso que a Eastpak promoveu.

O portuga João Monteiro escolheu as construções mais antigas do mundo para representar bem o slogan da marca de mochilas – “Built to resist” – através dessa ilustração.

Não que o resultado tenha ficado supimpa, mas a idéia foi legal.

Confira o “Lado Bom de Ser Gay” e comprove que até as guei se amarram na Epípcia.

Portfólio #3 – Tinico Rosa

Essa seção é originalmente escrita pela nossa querida diretora de arte Isabelli Vasco, mas como ela anda meio sem tempo (sabe como é vida de estagiário, né?) e eu aqui com tempo livre de sobra (à propósito, tô louca pra ficar sem tempo, rs.), resolvi me intrometer e mostrar aqui um pouco do trabalho do tatuador e ilustrador Tinico Rosa.

Eu acompanho meio de longe o trabalho desse cara, desde a época em que o fotolog ainda fazia sucesso. Durante quase toda a minha adolescência, meu sonho era fazer uma tatuagem com ele (na verdade, ainda tenho esse sonho, rs). Já pensei até em levar um desenho dele para algum tatuador mais próximo fazer, mas não seria a mesma coisa, senão um quadro forjado, sem o verdadeiro valor do original. Pois esse cara é, de fato, um artista.

Nasceu em Porto Alegre, mas vive atualmente em São Paulo, cidade que foi o berço de muitas parcerias e trabalhos de sucesso. Em 2006, por exemplo, exibiu algumas de suas ilustrações na Galeria Choque Cultural (http://revistatrip.uol.com.br/fotos/tinico-rosa.html#5). No ano seguinte, fez uma parceria com a grife de sapatos de Paula Ferber, na qual desenvolveram uma coleção de sapatos, que seriam “tatuados” na hora da compra (http://oficinadeestilo.uol.com.br/blog/2007/03/08/sapatos-tatuados/). Ainda em 2007, Tinico foi chamado, dentre 10 artistas brasileiros, para pintar um tênis da Nike que foi relançado para comemorar seus 25 anos, o Air Force Supreme 1. Já fez também ilustrações para as grifes de roupas Forum e Dona Pink. Isso tudo só para mostrar um pouco de seu trabalho, porque ainda há muito mais coisa na ala independente que vai além da arte na pele.

Seu traço é único, autoral mesmo. É comentada a influência da Art Nouveau em seu estilo despojado, podemos notar muitas curvas, predominância da tinta preta e raro uso de sombreamento. À primeira vista, até parece que suas tatuagens são feitas à mão livre, algumas até são, mas em sua maioria o tempo de estudo pré-tatuagem é longo e minuncioso. Sem sombra de dúvidas, Tinico possui um talento digno de ser ovacionado.

Sua linha dá forma, seus desenhos têm vida.

A maioria das imagens, eu resgatei do seu fotolog, mas há muito mais coisa recente no flickr, camisetas, quadros e outras mil tatuagens.

Saca mais aí: http://tinicorosa.com/

http://www.flickr.com/photos/tinico_rosa/

http://www.fotolog.com.br/tinico

Paper arts and crafts

‘obainternetgratis’, a rede wireless do corredor de comunicação da ufpe,  proporciona o encontro nosso de toda semana na porta do ppgcom… E está ficando cada vez mais potente. Quando descoberta, a rede dos broders só pegava no primeiro corredor.

Hoje, o movimento ganhou força (sinto gvt no ar) e faz a felicidade da geral nas salas de aula. Mas é no cantinho do elevador que ela é utilizada de maneira mais assídua.

E foi lá que, numa rodinha bastante produtiva, deitados no chão com nossos macbooks no colo, que trocamos algumas referências bibliográficas, discutimos a posição das grandes empresas num mundo globalizado e afundado em crises socio-político-ambientais e

Entre orkut, twitter, facebook, formspring, msn, gtalk e blogs, conheci o monsterism .

@putzpedro – que eu estou sondando como colaborador para posts futuros – me indicou o portfólio desse cara que se garante em toy art.

Mas toy art é só a ponta do ice. Na hora que bati os olhos num projeto do cara, saquei um detalhe que tá tirando meu sono nos últimos tempos.

O detalhe (na esquerda) mostra que esse painel foi todo produzido com papel.Nesse mesmo papo, alguém levantou que toy art era a coisa mais fácil de fazer. Que a arte que imita ou reproduz a realidade requer muito mais esforço, dedicação, talento.

Os trabalhos mais simples são os mais brilhantes justamente por que parecem fáceis. Desenhar um personagem, dar expressão à objetos inanimados, humanizar animais, plantas, etc, do meu ponto de vista,  pede muito mais da criatividade do artista. E eu acredito que, quando buscamos representar qualquer coisa por meio de diferentes abordagens – como uma ilustração, uma maquetezinha – estamos praticando um exercício de paciência e, principalmente, deixando a imaginação fluir. Esse tipo de representação do real me fascina muito mais do que um retrato.

Grande parte das ferramentas que dispomos nos programas de edição foram desenvolvidas a partir de técnicas artesanais. Eles facilitam e agilizam nosso trabalho. Mas  pra você se sentir fazendo algo real mele os dedos na tinta gelada, espalhe pedaços de papel picado pelo chão…  depender do computador cansa… E essa história de arte com papel me inspirou muito. 🙂

Achei uma série de trabalhos interessantes quando busquei pela web por paper art e craft.

Saquem o trabalho do PeopleToo

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Toys

Selos, carrinhos em miniatura e bonequinhos de biscuit encheram prateleiras  e  caixas de muita gente. Minha avó coleciona porta-retratos e ímãs de geladeira. Minha mãe sempre me incentivava, lembro que eu cheguei a colecionar canetas (perdi meu estojo), cédulas antigas (morguei). Papel de carta, folhas de fichário, adesivos. Fato é que colecionar requer cuidado, paciência, dedicação, um pouco de vaidade e tempo. Acredito que isso tá relacionado com a calmaria relativa que as gerações anteriores tiveram. Imagine que eu, no auge dos meus 10 anos, já tinha feito jazz, taekwondo, pegava bigú no gira-gira do pátio da escola… Me familiarizei com o computador nessa época, jogando paciência e campo minado, em seguida veio o mirc, eu troquei de escola, entrei no basquete, fiz inglês… Me faço de exemplo pra tal sociedade efêmera que se apresenta hoje. 

Além de tudo, comecei a achar brega essa história de colecionar coisinhas. Nada contra, acho ótimo. Só não gostava da idéia de ter uma prateleira de bailarinas e anjinhos de biscuit na minha casa. Né que eu achei um negocinho pra deixar os traumas de lado e superar minha frustração?

Designers por aí a fora têm desenvolvido lindos toys de vinil e plástico  (além de  materiais como resina, metal e madeira, com menor frequência).

 Eu chamo de ilustrações palpáveis; desenhos desanimados e sem narrativa. Pura estética. Esse negócio de se apegar não rolava mesmo comigo. Logo o pokemon tava fora de moda, ninguém ouvia falar de Cavalo de Fogo, Camundongos Aventureiros…

Em mesas de trabalho e estúdios de design o objeto já se tornou algo indispensável.

 A variação Designer plush, também vale muuuito pra dar uma personalizada no quarto. São versões fofinhas dos toys, com materiais suaves. Dormir agarrada com ursinho parmalat never more.

Na loja Imaginarium do Shopping Tacaruna tava vendendo uns lindos por 90 reais, de vinil. Eles devem ter no máximo 30cm. Olha o dia dos namorados aí gentee! Alguém afim de namorar cmg? haha

 

Nouvelle Vague

É hoje! É finalmente hooooooje!

Coloquei até o som deles agora para escrever esse post, para me inspirar, já que faz quase um década que não arrisco uma linha torta por aqui.

Nouvelle Vague #nowplaying

Para quem está por fora, hoje se apresentará, pela segunda vez em Pernambuco, a banda francesa Nouvelle Vague, em Olinda no Mercardo Eufrásio Barbosa.

Okay, para quem ainda está totalmente por fora, faço um apanhado sobre a banda:

Se trata de uma banda francesa, como já disse, que surgiu.. bem, não sei ao certo quando a banda surgiu,  mas segundo dados do wikipedia foi em 2003. Seus criadores são os queridinhos Marc Collin e Olivier Libaux, que brincaram com o termo ‘Nouvelle Vague’, que remete ao movimento artístico do cinema francês, dos anos 60, ao mesmo tempo que significa em francês ‘new wave’ e ‘bossa nova’ em português.

A banda não possui músicas próprias, mas lançou mão de uma sacada genial, eles fazem covers de clássicos dos anos 70 e 80, punk e new wave, só que em ritmo de bossa nova. Fantástico, não? Aí suas fontes variam, há Depeche Mode, Joy Division, The Clash, The Cure.. no último álbum apareceram em seu repertório outras bandas como Talking Heads, Police, Plastic Bertrand, entre outros.

Para mim, que não conheço nem um terço das versões originais das músicas que eles tocam, não foi muito chocante. Essa até é a intenção deles ao convidarem garotas para cantar as músicas, dizem eles que a maioria delas nunca nem ouviram a versão original, o que acaba por ser um bônus, contribuindo para uma interpretação ainda mais diferente.

“The original concept of Nouvelle Vague was to use young girl singers who don’t know the meaning of punk and post-punk music. That way, they are bringing something new and totally fresh to the songs, and it really worked. So we kept doing it in this direction.” – Marc Collin

Dia desses, ouvi uma das músicas na versão punk.. completamente diferente. E por ser mais uma nesse mundo de meu Deus, que também não sabe o significado do que é ser punk ou pós punk, me apaixono ainda mais pelas releituras de Nouvelle.

Eles já lançaram três albuns: Nouvelle Vague (2004), Bande à Part (2006), 3 (2009). Vale muitíssimo ouvir, se quiser só sacar qual é a deles, eu indico as músicas ‘Dance with me’, ‘In a manner of speaking’, ‘Sweet and tender hooligan’, ‘The killing moon’, ‘Too drunk to fuck’, ‘Master & Servant’, ‘Human Fly’, ‘Heart of Glass’, ‘Ça plane pour moi’.. tá eu indico todas, ok? rs

Então é isso galera, Mercado da Música. Hoje (01/05). Às 22h. Participam também a Bande Ciné e Original Dj Copy. R$: 20/40

Para quem for, até lááááá!

Site: http://www.nouvellesvagues.com/

My Space: http://www.myspace.com/nouvellevague

Twitter: http://twitter.com/nouvellesvagues

Pra baixar: http://www.filestube.com/search.html?q=Nouvelle+Vague&select=All

CinePE

Ontem (30), foi meu primeiro dia de  CinePE.

Destaque para a Mostra de Curtas:

Amigos Bizarros do Ricardinho (35 mm, Ficção, Direção: Augusto Canani, 21’, RS)

Levou o público à aaaaaaaaaltas risadas. E o público publicitário, tenho certeza, riu ainda mais.

O curta se passa numa agência de propaganda e o protagonista é contratado como estagiário no setor de arte finalização. Ricardinho tem algum problema motor, o branquelo, baixinho, dos dentes tronxos, treme-treme (e aí vem um corte, mostrando ricardinho tremendo durante uma prova, quando ainda criança) e se atrapalha um pouco, atrasando as peças. Um locutor em off narra todo o filme, até que cabra começa a falar. E aí a gnt conhece os estranhos amigos de Ricardinho, através de histórias – que por sinal,  não eram para ser piadas – que ele conta, pegando a deixa nas desgraças dos colegas de trabalho. O CinePE aplaudiu por um considerável tempinho aquele sotaque gaúcho, ché.

Além desse, tivemos:

Se Meu Pai Fosse de Pedra (Digital, Documentário, Direção: Maria Camargo, 19’, RJ)

O Plano do Cachorro (Digital, Ficção, Direção: Arthur Lins e Ely Marques, 10’, PB)

Zé(s) (35 mm, Documentário, Direção: Piu Gomes , 15′, RJ)

Quando a Chuva Chegar (35 mm, Ficção, Direção: Jorane Castro , 15′, PA)

Destaque para “Zé (s)” – que mostrou de forma belíssima o encontro entre José Celso Martinez e José Perdiz – e pro casal de velhinhos se agarrando no “Quando a Chuva Chegar”.

O longa, pra encerrar a Mostra Competitiva,  ficou por conta do diretor Jorge Durán com o filme “Não Se Pode Viver Sem Amor”.

Como eu sempre digo, filme brasileiro tem que ter Ângelo Antônio sofrendo.

E ele tava lá, assistindo pela primeira vez (foi o que ele disse no discurso) o filme que protagonizou.

Quem não apareceu pessoalmente foi Cauã Reymond, que tá um gatinho em cena.

Foto (via Revista Quem)

Cauã era João, personagem que levantou risadas quando, atrapalhado, resolve roubar para pagar suas dívidas e se casar com Gilda (Fabiula Nascimento), uma prostituta. Ríamos da cara de pau do sujeito, que rouba, sequestra e invade a casa do personagem vivido por Ângelo no dia da morte de seu pai. Toda a história se passa no Rio, às vesperas do Natal. Rogério Fróes – o pai morto – subiu no palco, antes da exibição, pra falar da admiração que teve com o Evento, na verdade, com o entusiasmo do público. Falou bonito. 2000 mil pessoas lotando o cinemão do centro de convenções, respondendo com aplausos, vaias, risos… Nãos se encontra facilmente por aí.

A homenageada Júlia Lemmertz, recebeu o Calango de Ouro.

Que mulher linda, minha gente. Pena que não levou o marido pra gnt cruzar com ele pelos stands… :s

Noite passada gastei bem meus 4 conto de estudante.

Tenho certeza que hoje será um bom investimento também (campanha publicitária feelings).

Aí vai a programação:

MOSTRA COMPETITIVA DE CURTAS E LONGAS-METRAGENS
Hora: 18h30
Local: Cine Teatro Guararapes – Centro de Convenções
Acesso: Ingresso (Inteira R$8,00 / Meia R$4,00)

MOSTRA COMPETITIVA DE CURTAS DIGITAIS
Áurea (Digital, Ficção, Direção: Zeca Ferreira, 16’, RJ)
Família Vidal (Digital, Documentário, Direção: Diego Benevides, 15’, PB)

MOSTRA COMPETITIVA DE CURTAS-METRAGENS EM 35 MM
Geral (35 mm, Documentário, Direção: Anna Azevedo, 14′, RJ)
Nego Fugido (35 mm, Ficção, Direção: Cláudio Marques e Marília Hughes Guerreiro , 16′, BA)
Um Médico Rural (35 mm, Ficção, Direção: Cláudio G. Fernandes, 21′, PE)
Homem-Bomba (35 mm, Ficção, Direção: Tarcísio Lara Puiati, 13′, RJ)

HOMENAGEM
Tony Ramos

MOSTRA ESPECIAL DE LONGAS-METRAGENS – HORS CONCURS
Quincas Berro D’Água (35 mm, Ficção, Direção: Sérgio Machado,102’, RJ)

Portfólio #2

Hoje eu venho divulgar um portfólio inexistente.

Quem entra na faculdade de pp querendo criação se cansa de ouvir: cadê teu portfólio?

Até hoje, 4º período, alguns amigos meus da de pp e design não tem.

Pessoaaaaaal, atenção! Pra conseguir um estágio de diretor de arte ou redator, vocês precisam ter esse passaporte. Acredito que mesmo aqueles que tem QI, precisam, quem dirá você que, assim como eu, é a ovelha colorida da família nessa área.

Como vocês já sabem, sou uma ratinha de palestras. E o que eu tenho escutado muuuito por aqui é que o pessoal não coloca  conhecimentos em programas gráficos como essencial. Se você detona no pacote Adobe, parabéns, campeão. Mas tenho uma notícia: isso não vale de nada se suas idéias são medíocres.

A criatividade não depende apenas de sua capacidade técnica.

Formação em design, conhecimentos em computação, todo mundo pode colocar o bumbum na cadeira e conseguir.

Mas nem todo mundo vai ter o feeling. Acredite no seu trabalho, busque referências, some sua criatividade à tutoriais (http://psd.tutsplus.com) crie uma conta no carbonmade.com, confira as vagas de estágio todos os dias no gogojob.com.br e deixe a vergonha na cara de lado: mostre suas idéias.

Hoje eu apresento Diego Lacerda:

http://www.facebook.com/profile.php?id=1133231358&ref=search&sid=100000314014434.1427314299..1

http://www.orkut.com.br/Main#Profile.aspx?origin=is&uid=12103685628582337904

A Mancha, como é popularmente conhecido, é daqueles desgraçados com o dom de desenhar tudo.

Seu caderno, que serve de apoio para as cervejas do Bar do Bigode (UFPE), é um baú de tesouros acessível a todos que estão ao seu redor. É claro que isso não é suficiente. Eu fico indignada. Minha indignação é tamanha que, mesmo sem ter portfólio, ele será minha vítima de hoje. Os trabalhos que eu vou postar aqui não estão disponíveis em outros lugares.

Quebrando o sigilo sem nem pedir permissão, saquem as esculturas que o filho da mãe tem feito na Saga.

Isso aí foi só o começo do curso de modelagem e 3D (Sinapse).

Merchan free aqui: Eu, Binho e Cano também fazemos cursos na Saga.

Eu deveria ganhar alguma coisa com isso, vélio. Já arrastei uns 4 ou 5 pra lá. Alôu, Saga, aceito a bamboo fun preta e

Essa foto foi tirada no estúdio da Oficina de Imagens, durante um mini-curso que a gente fez de curtas de 1 minuto. Diego desenhava a mulher ideal, cheia de braços… Ia aparecer numa das filmagens, mas nem rolou.

Isso por que o roteirista desistiu da gravação. Um doce pra quem adivinhar o nome do sujeito. Uma dica  logo abaixo:

Um oferecimento dos meus dotes no illustrator e photoshop pra transformar a foto da folha de caderno de Diego nessa tiração de onda. 🙂

Tinha umas coisas guardadas no meu email, mas tô com preguiça de procurar.

Deixo sob a responsabilidade do individuo que até agora guardou tudo para os amigos, continuar a divulgar seu próprio trabalho.

Só por que faz Publicidade na UFPE e Design no CEFET, acha que é desculpa pra não ter portfólio? (trocando a sigla CEFET por UPE, MATELS FEELINGS –‘)

Porra, GENTE. Cadê o portfólio de vocês?

Formem parceirias na sala de aula, aproveitem uma deixa numa conversa de bar pra criar alguma coisa. Tudo pra enxer sa página com pelo menos 10 peças e sair mandando o link pra conseguir alguma coisa.

Portfólio #1

Fazer publicidade foi a maior cagada da minha vida.

Achei que sabia o que era, que as disciplinas eram a minha cara, que as pessoas de comunicação eram inteligentes, charmosas e loucas. Minhas pesquisas pela net foram suficientes para prestar o vestibular em 2007.

Claro que, logo no ciclo básico, tudo veio a baixo.

E se você pensa em fazer publicidade pelas mesmas razões que me motivaram, não desista (quando eu disse cagada, quis dizer sorte – tecla sap pra quem não é daqui).

O leque de possibilidades nesse curso é grande o suficiente pra você se ver desesperado, perdido ou empolgadíssimo. Eu tô entre essas piras e vou seguir meu caminho pela lei da exclusão. Não tenho uma idéia clara do que quero, mas sei exatamente o que não quero. Foi assim que decidi fazer publicidade e, se até agora deu certo, melhor não mexer no time…

Todo mundo entra querendo criação – fiz parte desse mundo. Hoje, faço parte dos 10% da minha sala que continua querendo. Mas também me vejo planejando eventos, correndo atrás de patrocínio, etc. Além das possibilidades, cargos e funções que eu tô conhecendo aos poucos… Meus posts são influência dessa mistura.

Até agora eu só postei dicas de barzinhos, lugares para acampar, festas… Hoje eu inicio a sessão Portfólio do Post Pira. Pretendo trazer um pouco do que tão produzindo por aqui, e eventualmente, lá fora, através da apresentação de algumas pastas. Tem muita gente merecendo um postpira, mas eu vou logo dizendo que o meu orgulho de ser nordestina e, acima de tudo olindense, vai influenciar na escolha das piras. 🙂

Conheçam, Apolônio:

Ilustrador, desenhista, pintor, fotógrafo, designer, tatuador e, até semestre passado, tava estudando publicidade. Agora, tá em Porto Alegre twittando (@apolonioluz) sobre o clima pra fazer inveja aos que vivem na região metropolitana do cão .

Mas eu te garanto que inveja mesmo ele faz aqui:

http://apoloniovidaearte.blogspot.com/

http://www.fotolog.com.br/apoloniolussidez

http://www.flickr.com/photos/apolonio_luzvidaearte/

Se ele empinar pipa e jogar bola, se mate. Não há espaço pra você no mercado de trabalho.

apolônio_portifólio

Reparem na clara influência do psicodelismo em suas ilustrações. Reparem, por que é isso que mais me encanta 🙂

E por que  já é tendência esse retorno ao gênero psicodélico – escanteado por muito tempo.

Posso dizer que os designers que têm recriado o estilo com maestria deixam fluir o lápis, o papel – às vezes tinta e pincel, talvez pouco de computação gráfica e uma pitada de loucura aliada a mais genuína criatividade nossa de cada dia.

Existe música em cada traço do psicodelismo. Olhar é ouvir.

A publicidade tem utilizado recursos desse gênero para alcançar um visual intrigante que requer mais cuidado de quem cria e mais atenção da audiência. O psicodelismo associado diretamente à música divide espaço com mais um milhão de possibilidades de associação. Vai dizer que o diretor de arte não tomou lsd antes de criar esse anúncio…

Advertising Agency: 1pointsize, Chennai, India Executive Creative Director: Sharad Haksar Creative Director: Anatha Narayan Art Director / Illustrator: Vel Copywriter: Prakash

Essa musicalidade não vêm apenas da origem desse estilo, ligada a capas dos álbuns de Pink Floyd, Ash, Zeppelin… Mas desses mal traços bem firmados em cores e ondas que mais parecem em sintonia…

Tô escrevendo como se tivesse tomado alucinógenos. Vou tentar rabiscar alguma coisa depois desse post. Ouçam Secos e Molhados e tentem também.

The Third & The Seventh

Meus Caros,

Eu precisava postar isso agora para vocês!

Assistam com tranqüilidade esse fantástico curta. Que através de um olhar clinicamente fotográfico, desvenda as minúcias de belos locais, onde esbanja-se arquitetura, natureza e principalmente beleza.

Não contém uma narrativa, mas nos faz aguçar os olhos e pôr a velha pulga atrás da orelha sobre a veracidade ( OU NÃO ) do que estamos vendo.

Primoroso!

The Third & The Seventh por Alex Roman.

Recomendo em HD e Fullscreen.

[ Ou ainda: http://www.vimeo.com/7809605 ]