Beatle-Xtravaganza! As melhores de John Lennon

John Winston Lennon, cantor, compositor, escritor, pintor e ativista e um dos maiores músicos de todos os tempos. Definitivamente no Top 2. E caso estivesse vivo, teria comemorado seus 70 anos pouco tempo atras. Com essa desculpa esfarrapada, irei escrever uma Beatle-xtravaganza! Começando agora! E com uma lista!!! Fora de ordem, por que nesse caso, é impossivel ter preferencia.

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Ninguém foi tão importante para a música como os Beatles. E parte dessa revolução, talvez a mais significativa delas, passa pelo espírito incomodado e complexo de Lennon. Desde suas manifestações até sua invejável capacidade em oratórias e discussões, Lennon foi um artista completo. Não bastava emocionar as pessoas. Ele queria salvá-las.

Em 1970, após o fim dos Beatles, Lennon ficou três anos sem lançar nada. Voltou com o disco Mind Games, que marca o início de sua separação de Yoko Ono. Foi quando ele começou a namorar May Pang. Nessa época, Lennon ainda morava com Keith Moon (The Who).

A música que leva o nome do disco foi somente um dos vários hits do álbum.

Jealous Guy é provavelmente uma musica perfeita. Escrita em 1971 para o antológico álbum Imagine, a música é um atestado de ciúmes. Diz a lenda que ela havia sido escrita para o White Álbum em parceria com Paul Mccartney.

Uma curiosidade: a segunda voz na música é de George Harrison.

http://www.youtube.com/v/6lLs2dC9NaE

Eterno hino à mulher, Woman é a última música composta por Lennon. Durante uma entrevista para a revista Rolling Stones em 1980, ele disse que Woman era a versão grown-up de Girl, dos Beatles.

Em 2005, Ozzy Osbourne regravou a canção.

Working Class Hero foi a primeira música gravada por John Lennon após sua saída dos Beatles. É, depois de Imagine, umas das músicas mais regravadas de sua carreira. Músicos como David Bowie, Cyndi Lauper, Richie Havens, Roger Taylor e Marilyn Manson já a cantaram.

http://www.youtube.com/v/njG7p6CSbCU

Mais uma do álbum Double Fantasy. Beautiful Boy (Darling Boy) foi escrita para Sean Lennon, filho de John com Yoko. A letra é uma primorosa canção de ninar. O videoclipe editado somente com imagens da família, com Sean ainda pequeno, é um dos meus preferidos.

Foi regravada por Celine Dion e Ben Harper.

Música mais tocada durante cinco semanas nos Estados Unidos, (Just Like) Starting Over aparece – também – no Double Fantasy. Lennon teria escrito essa canção em Bermuda no ano de 1979. A inclusão de Just Like se deve ao fato de, na época, uma música country chamada Starting Over estar fazendo grande sucesso.

http://www.youtube.com/v/_IXX5gFBkfY&feature

Música absolutamente hipnotizante, Instant Karma! está no terceiro disco solo de John Lennon. É uma das três canções dele inclusas no Rock And Roll Hall of Fame. O arranjo original foi criado juntamente de George Harrison e Billy Preston. Só.

http://www.youtube.com/v/EqP3wT5lpa4

Sim, eu sei. Faltaram várias músicas, inclusive as acapachantes Imagine, Stand By Me, Give Peace a Chance, entre outras.

Mas, se tratando de John Lennon, qualquer lista de melhores será invariavelmente cruel.

Basta-nos discutir, ouvir e aprender.

A Guerrilha dos Beatles

O décimo terceiro e último álbum dos Beatles, Let It Be, foi  lançando em 8 de maio de 1970, paralelamente com um filme: Live. O filme ganhou o Oscar de melhor trilha sonora original. A canção que leva o nome do álbum chegou ao topo da Billboard em 13 de junho, onde permaneceu quatro semanas.

8 de maio. 40 anos atras.  Marco na historia. Calma, calma, estou apressando as coisas. Vamos retroceder. Começar por explicar o titulo desse post.

Guerrilha, na liguagem militar, classifica-se como:

Tipo de combate não convencional no qual o principal estratagema é a extrema mobilidade dos combatentes. Se por um lado os guerrilheiros muitas vezes carecem de equipamento, por outro contam com a ajuda de populações que os defendem.

Guerrilha é surpreender. Colocar seu exercito onde ninguém colocou de forma inteligente e perspicaz. Saber usar as ferramentas e marcar seu território.

Na linguagem publicitária, classifica-se como:

Tipo de publicidade não convencional no qual o principal estratagema é a extrema mobilidade dos anunciantes. Se por um lado os anunciantes muitas vezes carecem de equipamento e grandes pacotes de mídia adequados, por outro contam com a ajuda de populações que os defendem.

Guerrilha é surpreender. Colocar sua marca onde ninguém colocou de forma inteligente e perspicaz. Saber usar as ferramentas e marcar seu território.

O seeding, a infinita criação de sites de compartilhamento de mídia e a popularização do famigerado viral, termo que de certo modo designa o sucesso da guerrilha, contribuíram para o aperfeiçoamento da tática. Mas até hoje não se tem uma resposta para: quem foi que inventou essa porcaria de marketing de guerrilha?

Teorias existem várias. Cada pseudo-intelectual (leia-se universitario metido a besta) tem a sua. Inclusive eu. Ela pode até não ser a mais correta, mas com certeza é a mais romântica.

Em 30 de janeiro de 1969, nos telhados da Apple Studios, quatro cabeludos surgiram sem aviso prévio e fizeram aquela que seria a última apresentação dos Beatles em público. E talvez a mais bem sucedida guerrilha de todos os tempos.

A idéia de subir até o telhado da gravadora e realizar o Rooftop Show ja virou lenda. Lennon afirmou, em entrevista a Rolling Stone de 77, que Brian Epstein, empresário do Beatles morto em 1967 de uma overdode de calmantes, costumava ironizar: “o dia que vocês quiserem realmente aparecer, cantem no meio do asfalto e de graça”.

Tal comentário de Epstein teria sido lembrado por Ringo Star na manhã daquele dia, quando os Beatles e, a sempre presente, Yoko Ono se reuniram no estúdio para definir as canções do álbum Let It Be. O baterista sugeriu que aquela era a oportunidade de ganhar mídia espontânea e gratuita, fazendo uma aparição surpresa em pleno centro de Londres.

Outra tese, bem mais defendida pelos chatos críticos musicais, é que tudo estava planejado há semanas pela Apple, e que fazia parte do projeto Get Back. Projeto ambicioso planejado pela gravadora com a  intenção de provar em público que os Beatles estavam em sintonia. Com isso em mente, a gravadora já havia preparado aquele show e, inclusive, avisado dezenas de veículos de comunicação alguns minutos antes.

Armado ou arranjando de última hora feito caldo de cana, essa guerrilha acabou virando filme. Intitulado Live, o curta mostra passo a passo desde a chegada dos Beatles à gravadora, passando por entrevistas com  fãs boquiabertos na calçada até a polícia mandar o grupo parar de tocar por causa do tumulto causado.

A apresentação não dispensa comentários. O constrangimento dos Beatles durante as músicas é visivel. Aliás, George Harrison já havia demonstrado desgaste comentando meses antes que deixaria o grupo. John Lennon concordou, dizendo que ele poderia ser substituído por Eric Clapton. Mas Paul Mccartney foi efusivo ao afirmar que “não existiria Beatles com outra formação”.

Além disso, havia a presença  de Yoko Ono. Baita presença, vale salientar. Ela participou ativamente das gravações de Let It Be, dando pitacos sobre as músicas. A picuinha foi violenta. Paul  nao a suportava mais. E as brigas entre o grupo viraram rotina.

Esse último show teve como grande ponto positivo a aparição de Billy Preston, mais um que foi considerado o ‘quinto-beatle, o tecladista introduziu em Let It Be uma sonoridade mais original e moderna para época, atitude condizente para a banda que introduziu a cítara no Rock e  o tornou marca registrada do psicodelismo.

Foi uma despedida do tamanho dos Beatles? Certamente não. Mas o som precário, o clima ruim e as paredes sujas talvez tenham conseguido passar a nós, fãs, o que os quatro estavam sentido há anos. Cansaço, distância e desentrosamento. John, Paul, Ringo e George se viam como completo estranhos.

Criaram a guerrilha, porem nao resistiram a mesma.

Não havia mais diversão no palco. Eram os últimos acordes do maior grupo de todos os tempos.

Os Beatles estavam acabando.

Paper arts and crafts

‘obainternetgratis’, a rede wireless do corredor de comunicação da ufpe,  proporciona o encontro nosso de toda semana na porta do ppgcom… E está ficando cada vez mais potente. Quando descoberta, a rede dos broders só pegava no primeiro corredor.

Hoje, o movimento ganhou força (sinto gvt no ar) e faz a felicidade da geral nas salas de aula. Mas é no cantinho do elevador que ela é utilizada de maneira mais assídua.

E foi lá que, numa rodinha bastante produtiva, deitados no chão com nossos macbooks no colo, que trocamos algumas referências bibliográficas, discutimos a posição das grandes empresas num mundo globalizado e afundado em crises socio-político-ambientais e

Entre orkut, twitter, facebook, formspring, msn, gtalk e blogs, conheci o monsterism .

@putzpedro – que eu estou sondando como colaborador para posts futuros – me indicou o portfólio desse cara que se garante em toy art.

Mas toy art é só a ponta do ice. Na hora que bati os olhos num projeto do cara, saquei um detalhe que tá tirando meu sono nos últimos tempos.

O detalhe (na esquerda) mostra que esse painel foi todo produzido com papel.Nesse mesmo papo, alguém levantou que toy art era a coisa mais fácil de fazer. Que a arte que imita ou reproduz a realidade requer muito mais esforço, dedicação, talento.

Os trabalhos mais simples são os mais brilhantes justamente por que parecem fáceis. Desenhar um personagem, dar expressão à objetos inanimados, humanizar animais, plantas, etc, do meu ponto de vista,  pede muito mais da criatividade do artista. E eu acredito que, quando buscamos representar qualquer coisa por meio de diferentes abordagens – como uma ilustração, uma maquetezinha – estamos praticando um exercício de paciência e, principalmente, deixando a imaginação fluir. Esse tipo de representação do real me fascina muito mais do que um retrato.

Grande parte das ferramentas que dispomos nos programas de edição foram desenvolvidas a partir de técnicas artesanais. Eles facilitam e agilizam nosso trabalho. Mas  pra você se sentir fazendo algo real mele os dedos na tinta gelada, espalhe pedaços de papel picado pelo chão…  depender do computador cansa… E essa história de arte com papel me inspirou muito. 🙂

Achei uma série de trabalhos interessantes quando busquei pela web por paper art e craft.

Saquem o trabalho do PeopleToo

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