Passei a noite procurando tu!

Fui um grande fã de boxe. Minha experiência mais próxima com o esporte foi em 2007, quando ainda ia para o colegio. Ganhei uma aula grátis e fui com a maior cara-de-pau-grande para a academia. Depois de um aquecimento (in)tenso, o professor mandou eu subir no ringue. Tomei um soco no queixo, cai e fui embora. Hoje ando armado.

Enfim, contei essa breve história para lembrar de um personagem marcante da minha infância. Mike Tyson. Eu só comecei a gostar de boxe quando vi o Mike Tyson lutar pela primeira vez. E acredito que com muitos foi assim. Lembro-me como se fosse ontem. Tyson massacrou Trevor Berbick e conquistou o título mundial de pesos pesados da WBC. Com 20 anos, foi o mais jovem pugilista a alcançar esse feito.

Era foda ver o Tyson lutando. Ele conquistou um público novo para o esporte e o status de um dos maiores pugilistas da história. Não tinha pra ninguém. Nem mesmo para os anunciantes, que viam os milionários investimentos em publicidade acabarem com 40 segundos de luta. Tyson não ia ao ringue para dar espetáculo, mas sim para fazer seu trabalho e voltar para casa o mais rápido possível.

Tyson destruia. Era o cara. Fodão.

Com todo respeito aos seus admiradores, nunca gostei de assistir basquete. É um dos poucos esportes que não acompanho com entusiasmo. Sei lá, acho cansativo, arrastado, talvez pelas inúmeras paralisações. Até a NBA perdeu a graça pra mim. Principalmente após a aposentadoria de Michael “Air” Jordan. Pois, quer entretenimento de qualidade e lances absurdamente genias no esporte? Vá até o Youtube e busque por Jordan. É bizarro. É emocionante. É lindo.

Jordan foi uma combinação singular de graça, velocidade, raça, força, talento artístico, habilidade e um forte desejo de competição. O homem simplesmente redefiniu o conceito de superstar no esporte. Hepta (ou seria hexa?) campeão da NBA com o Chicago Bulls, Jordan teve uma assustadora média de 30,1 pontos em quinze temporadas. Se um dia eu vi um jogo de basquete até o final, ele estava em quadra.

Jordan, esse era o cara. E ainda controlava a gravidade e andava no ar. Sério.

Voce ainda acorda domingo de manhã para assistir Fórmula 1? O problema é seu. Isso só valia a pena quando sabiamos quem realmente mandava nessa modalidade do automobilismo: Ayrton Senna. A bandeirinha brasileira na linha de chegada, o Tema da Vitória, até o Galvão Bueno se esguelando Ayrton, Ayrton, Ayyyyyyyyyyrton Senna do Brasil!!! fazia valer a pena ter queimado o último dia do final de semana levantando cedo.

Além de talento, Senna tinha carisma. Somente após sua morte, em 1994, descobriu-se que ele havia doado 50 milhões de dólares para as crianças carentes, fato que ele manteve em segredo durante a vida. Já o Instituto Ayrton Senna investiu mais de 80 milhões de dólares nos últimos anos em programas sociais e em parcerias com escolas, governos, ONGs e setores privados.

Era uma verdadeira rotina começar o domingo com uma vitória do Senna. E ainda tinha um episódio do Macgyver depois do GP na Globo. É, ao lado do rei Pelé, o maior esportista brasileiro da história.

O Senna, não o Macgyver. Que também era o cara.



Três ícones do esporte dos anos 80/90. Três gênios. Três que você falava com toda a certeza do mundo: “esse é o cara no esporte dele”.

Agora, eu pergunto: quem é o cara do boxe? Eu não faço a mínima idéia qual lutador detém o cinturão dos pesos pesados. Quem é o cara do basquete? Kevin Garnett? Steve Nash? LeBron James? Kobe Bryant? Falam tantos nomes, nenhum me chama a atenção. Cade o Dream Team? Perdeu pra Argentina esses tempos. E o cara da Fórmula 1? Schumacher sumiu, Vettel faz cada barbeiragem e  Massa ainda tem muito pneu pra gastar e culhoes pra criar.

Eu tinha Tyson, Jordan e Senna como heróis da vida real. Tinham arqui-inimigos. Batalhas históricas e heróicas. Todo jovem precisa de um ídolo para se espelhar, ter como referência e inspiração. Mas eles sumiram. O esporte perdeu sua aura.

Ou, sei lá, seiiii la. Talvez eu não tenha mais os olhos mágicos de criança.

P.S. – Ainda duvida que Senna era o cara? TOP GEAR, versao original e gringa do Auto Esporte, teve um de seus episodios dedicado ao piloto. Assista e tire suas proprias conclusoes

Felipe Neto: ame-o ou deixe-o?

Em meio às hypezas efêmeras da Internet, entre Polvo Profeta, Salomão fazendo drama e Casillas beijando a namorada jornalista (af só se fala em Copa do Mundo nessa porra?), eis que permanece a figura do vlogger de óculos escuros feios, talvez porque ele próprio queira questionar a moda atual dos óculos escuros, assim como faz com tantos outros aspectos que circundam o mundo jovem atual.

Nossa querida Cano já havia mencionado o rapazinho aqui, mas eu ainda não tinha me dado ao trabalho de dedicar alguns minutos de minha vida para apreciar o que ele tem pra dizer. Agora que já fiz isso, chego à conclusão de que fico em cima do muro. É, Felipe Neto, você é foda, mas você é uma merda.

Vamos por partes. Tenho em Felipe Neto um herói. Ele conseguiu se tornar popular pra caralho, ter zilhões de acessos, e isso tudo produzindo um conteúdo que ofende e critica as atitudes da grande maioria dos jovens que colonizam o ambiente virtual dos últimos dias (dias né, porque o ritmo da informação atual…). Admiro-o porque ele tem peito pra esculachar com creyço que escreve errado (apenas cometendo o deslize de confundir tiopes com escrever errado, o que constitui creycice da parte dele), com menina retardada que de um dia pro outro se apaixona por mais um famoso construído pela mídia, com playboyzinho galeroso metido a merda, entre vários outros grupos sociais a que eu, particularmente, tenho aversão que nem ele. Ou seja, Felipe Neto consegue colocar em palavras (muito bem selecionadas e com primor de expressividade) tudo o que eu sempre quis dizer pra toda essa gente.

Mas nem tudo são flores, né. Em primeiro lugar, ter espírito destruidor é muito fácil, basta juntar um apanhado de palavrões e xingamentos (os quais ele utiliza com excessividade que transcende o humorístico em direção ao irritante). Pra você criticar uma coisa, é sempre bom ter argumentos convincentes, embasados, e não simplesmente dizer – NÃO FAÇA ISSO PORQUE É RIDÍCULO EU ODEIO VOCÊS SEUS FILHOS DA PUTA VÃO TOMAR NO CU. Em segundo lugar, é sempre bom ter o diferencial de não utilizar os grandes clichês que estão na pauta do tão medíocre senso comum. Criticar o popular recaindo no popular = #fail. E mais: SER MORALISTA NÃO DÁ, NÉ COLEGA? “Essas pessoas não sabem nada sobre a vida! O mundo vai te fuder! Vocês precisam aprender, vão ler um livro!.” Oi, você está gastando no mínimo uma tarde inteira gravando, assistindo, editando e publicando um videolog e quem precisa ir ler um livro sou eu?

Por sinal, estar tão integrado assim à Internet recai na figura do nerd virgem, tão criticada pelo próprio vlogger. Seria ele um nerd virgem mais favorecido esteticamente que arrumou alguém pra comer e virou um nerd virgem não virgem? Pensem nisso!

Cagando e Andando

É infinito o número de expressões que se destinam para o “momento a sós”.

Ir no trono. Passar um fax. Fritar um kibe em agua fria. Ir atrás da felicidade. Passar um email para o senhor Barroso. Fazer totô. Cortar o charuto cubano. Fazer um download. Criar vida. Borrar a porcelana. Romper com o tratado de Kyoto. Fornecer material para olaria. Rebocar a privada. Botar o neguinho pra surfar. Enforcar o moreno. Calcula o PIB(Produto Interno Bruto). Libertar o Mandela. Construir uma barragem. Piscar pro bocão.  Obrar. Contribuir com a arte barroca. Murchar as flores do azulejo. Mandar o elevador pro térreo.  Tirar a tartaruga do casco. Dar tchau para um amigo que veio do interior e está indo pro rio. Colocar a maquina de churros para funcionar. Cuidar da minha vida privada. Botar o ornitorrinco pra tomar banho. Descarregar o grafite da lapiseira. Fazer rapel sentado. Cortar o rabo do macaco. Arriar um barro.

Inumeras expressões. São tantas que a WC comunicação desenvolveu um time para estudar o efeito delas na vida de um ser humano medio. Nao estamos contando os adolescentes espinhentos que vivem no banheiro nem os bebe (acrônimo para Barreira de Bosta), estamos falando de um ser humano medio, que comi arrumadinho e macaxeira na hora do almoco.

E e com grande medo que cheguamos a seguinte conclusão, um tanto quanto escalafobetica… fiofó de velho é frouxo! Podem falar o que quiserem, mas que o oritimbó já não tem mais aquela força, ahhhh não tem não, cabra. Vamos aos fatos concretos e,por que não, literalmente, sólidos (peguem uma régua, irá ajudar). Digamos que você quando criança, faça um cocozinho (aquela minhoquinha que criança faz) de 6 centímetros a cada 3 dias. Isso de 3 a 10 anos. Ou seja, podemos então dizer que já rolou 5,11 km de chorete pelo furiquinho da criança nessa idade.

Vamos adiante. Dos 11 ao 18 anos, o PIB já está na maturidade, mais encorpado, então em média cagamos uns toletes de 13 cm (agora com um diâmetro alarmante) a cada 1 dia e meio. Temos então 16,8 km de corredeira marrom pelo briôco (número que já começa a preocupar). Nesse caso vou considerar o diâmetro, então digamos que em média ele varie de 2 cm a 4cm de bitola. Dos 19 aos 40 anos, creio eu que o esfíncter se mantenha igual, então vou considerar o toletão em 15 cm. Cagando-se a cada dois dias, temos a distância periclitante de 57km.

Já dos 41 aos 60 anos, você tá com as pregas cansadas, comendo mais (afinal tem que manter a barriguinha de chopp) o organismo não é mais o mesmo e muito menos o seu metabolismo. O brigadeiro pode variar desde “A serpente marinha” com seus 21 cm até o “submarino” com seus míseros 10 cm. Tirando uma média e arredondando pra menos, temos uns 14 cm de pelotas saindo nessa idade, a cada 2 dias. Ou seja 48,5 km de massaróca. É com grande tristeza que lhes mostro as conclusões de meu mais recente estudo:

São 129,4 quilometros de massa produzida. 129,4 km!

Considerando a bitola do tolete variando entre 1 e 4 cm, sendo que na juventude ele é menos encorpado, temos aí quase que na maioria das vezes um titã com seus 4 cm de diâmetro. Arrendondando, temos na média uns 2,5 cm de diâmetro por defecada. Os dados mais alarmantes vem a seguir: Levando em consideração a variação de força e pressão em que ele sai, e de acordo com as regras da ABNT, acho que demora uns 2 segundos para escorregar de seu oritimbó até acertar a branca cerâmica de seu vaso. Ou seja, em tempo cronometrado temos aí 35.833 minutos de bosta saindo ou 597 horas.

SIM MEUS AMIGOS, PARENTES E AGREGADOS! SAO QUASE 25 DIAS COM O BRIÔCO ABERTO!

Isso pra quem é macho, porque tem gente que ainda tem que somar a contramão. Enfim, chegamos a conclusão que cu de velho é frouxo e não adianta reclamar nem reinvindicar a preservação de suas pregas. Isso é um fato. Contra fatos não tem argumentos. A matemática não mente. É exata. E acabou essa merda, por que porcaria e’ o que eu vou fazer ali agora…

Muito prazer, meu nome é otário

Tem coisa pior que encontrar um conhecido e não saber se ele lembra de você? Tem. O conhecido lembrar de você mas desconfiar que você não. Volta e meia o ser humano encontra-se nesse inevitável paradoxo de sua existência. Os minutos seguintes ao encontro costumam ser escalafobeticamente constrangedores. Eu sei como é.

Meu carro quebrou esses dias e tive que andar de ‘busão’, faziam meses desde meu último “passeio” de ônibus. Subi no CDU lotado e me assustei com a quantidade de gente nele: até em cima do motor tinha neguinho sentado. Ao passar pela catraca, depois de muito sofrimento, consegui dar dois passos e surpresa! Uma menina que estudou comigo no colégio estava a poucos, impossíveis, passos de mim. E agora? Ela lembra de mim?

Não pude evitar de perceber: como ela envelheceu. Estava meio cheinha, rosto cansado, pele ruim. Chegou a me olhar de canto umas três vezes, mas evitou qualquer reação que acusasse um cumprimento. Como era mesmo o nome dela? Amanda? Não, definitivamente não. Laís? Talvez… Raquel? Isso mesmo, era Raquel. Devia eu tomar a iniciativa? Problema: não lembro se fui um cafajeste-cabra-safado-manipulador com ela no colégio.

Ahhhhh meu amigo, eu era bonitão. Jogava bola, era esperto, o mais engraçado da sala. As meninas adoravam. Talvez ela fosse apaixonada por mim e eu nunca percebi. Tadinha, a fiz sofrer. Melhor não puxar papo. Será? Quem sabe ela quer conversar para passar o tempo, daqui até a parada tem chão. Muito chão. Não, se quisesse mesmo já teria feito. Vai ver ela nem lembra de mim. Impossível, eu fui o amor da vida dela. Ela deve ter raiva de mim. Se brincar ela é a moderadora da comunidade “Eu amei Victor Wanderley. Aquele cachorro”. Putzzz.

Eu gostava dela, era gente boa. Conversamos bastante na quinta série. Assuntos de quinta série, seja lá quais eram, não lembro. Só lembro que ela tinha um cheiro de maçã. E também era a única que usava grafite 0.7, eu vivia pegando emprestado. Aiai, Raquel Raquel… Como era bom rir dos outros com voce. Eu já falei do cheiro de maçã? Era de torta de maçã, mas não do Mequidoni (Leia McDonalds) era mais do tipo caseira feita por vóinha.

Ela não pára de me olhar, ela lembra de mim. Talvez eu devesse pelo menos dar um oi. Relembrar, a convidar para tomar um café. Quem sabe da próxima vez, minha parada é essa. VAI DESCER MOTÔÔ!!

PÓPARACUMPÓ. PÓPARACUMPÓAEW. É o Victor? Meu deus, ele tá calvo. Não, pior, ele tá careca. Careca é tipo a 2ª divisão do calvo, a conexão discada do calvo, A sessao da tarde do calvo. Como ele engordou, ta com um bucho de cerveja, meu Deus. Olha… Ele tá vindo. E agora? Duvido lembrar de mim. Ele era dislexico, coisa assim. Ele parou. Isso, fica aí, não tem mais espaço aqui junto.

Ele parece triste. Cara de solteiro. Coitado, sempre foi sozinho. No colégio já não era popular, pegava ninguém. Pra piorar, era reserva daquele time ridículo. Se achava humorista. Puta merda, era insuportável demais. As meninas viviam falando mal dele. Eu, nunca. Achava um exagero com o menino que já sofria tanto.

Sentava sempre ao meu lado. Era doidinho por mim. Quebrava os grafites daquela lapiseira do Darth Vader de propósito só pra puxar papo comigo. Lesinho, nunca fui na dele. Era preciso mais que aqueles olhos lindos para me conquistar. Gostei da barba por fazer, pelo menos o visual tá razoável agora.

Eu sentia pena, acho que por isso passava a aula conversando com ele. Adorava quando elogiava o meu perfume, mesmo nunca ter sentido o tal “cheiro de bolo de laranja”. As imitações dos professores também eram ótimas, todos adoravam. Até aquela vaca da Bia que saiu com ele. Será que ele lembra dessa história?

Ah, porque não um “oi”? Só pra recordar. Ele não pára de me olhar. Que pena. Ele desceu. Esteve tão perto de ser feliz. Me desperdiçou. Espero que sobreviva.

Boa sorte, Vitoca.

Esse sou eu Victor Wanderley, o Vitoca. Nao sou calvo. Nem careca. Muito menos barrigudo. Isso é intriga da oposição. Não canto em banda de brega. Ja vi Forrest Gump. Escuto musicas que ninguem escuta. Acho Elvis, John e Michael os melhores que ja existiram. Nessa ordem. Curtindo a Vida Adoidado merece uma igreja. HAIR também. Escuto George Harrison uma vez por dia. Melhor, 2 vezes. Chuck Norris é meu amigo. Nasci em Urucu-Mirim, Mamanguape, Patos, Sao José do Egito e Tracunhaém. Ao mesmo tempo. Aceito doações pro VictorEsperança. 0800 5151. Aiai, me deram carta branca pra escrever o que quiser… Se lascou PostPira!!! Pira Pira Piro!!!!

Nojinho generalizado

MEU DEUD O MILAGRE DA VIDA

Gente, estava eu aqui pensando num post pira pra vocês e, quando eu tive essa ideia, pensei MEU VOU LARGAR ESSA VIDA DE MERDA DE PUBLICITARIO E VOU MONTAR UMA STAND-UP COMEDY. Brinks, mas eu estava pensando nessas coisas da vida que TODO MUNDO odeia. Quer dizer, são coisas que é normal da sociedade se odiar, mas sempre tem um coleguinha doentinho do contra que foge à regra, né MAS O IMPORTANTE É ISSO CONVIVER COM AS DIFERENÇAS E SER FELIZ COM A GENTE KKKK

Enfim, vou listar aqui algumas coisas que você pode nem conhecer, mas deve odiar só de ouvir as pessoas falarem. Se você gostar de algum desses itens, cuidado: você é um caso de anormalidade social KKKKK SEFU

1 – Paulo Coelho

Duvido que você conheça alguém que gosta de Paulo Coelho. E duvido ainda mais que pelo menos 80% das pessoas que dizem odiar Paulo Coelho tenham, de fato, lido alguma coisa dele algum dia. Bom, eu, por exemplo, nunca li nada dele nem entendo as razões pelas quais o povo não gosta dele, mas tenho certeza que ELE DEVE SER UM PUTA MALA E DEVE ESCREVER TOSQUERA PRA CARALHO (- mas moço, ele é meu tio / – problema teu biscate)

AF CU

2 – Comic Sans

Provavelmente a fonte mais odiada da história da Tipografia, só conheço duas pessoas que gostam dela: minha irmã e meu professor de Matemática do 3º ano (que fazia as fichas em Comic Sans), daí eu posso concluir que SÓ GENTE CREYÇA USA ESSA FONTE.

comic sans #fail

3 – Ford Ka antigo

A coisa mais tosca já criada sobre quatro rodas. Todo mundo acha o Ka antigo horrível (o novo é aceitável, né?). No máximo ele serve para você apelidar seu/sua coleguinha avantajado na parte posterior do corpo (bora Hélio!).

ka do bundão

4 – Filme Guerra dos Mundos

Também é um filme que eu nunca assisti, mas até um filme que faz paródia dele (Todo Mundo em Pânico 4) é ruim. A única coisa que eu sei é que os aliens são iPods rs.

filme uó

5 – Lanche da GOL

Porque, quando a gente comia amendoim e barra de cereal, a gente era feliz e não sabia o futuro biscoito Cream Cracker que nos esperava. E você pode viajar pra João Pessoa, Rio de Janeiro ou Manaus, que o lanche vai ser essa mesma porcaria e todo mundo vai continuar falando mal.

gol linhas aéreas burras

6 – Mc Fish

Eu odeio peixe, portanto nunca me atreverei a pedir um. Mas conheço muita gente que diz que já pediu uma vez na vida e disse que é BAD TRIP. Mas, no final das contas, eu acho que esse povo tá mentindo. Me diz aí quantas vezes você já presenciou alguém pedindo esse sanduíche. Porque… SANDUÍCHE DE PEIXE, NÉ GENTE? Porra, McDonald’s!

sanduiche de peixe eca

7 – Mariah Carey

Ok, dessa vez pode parecer que eu caí em contradição. Eu gosto de algumas músicas da Mariah, tenho alguns CDs dela etc. e tal. Mas tô pra ver alguém (normal) que goste dela ATUALMENTE como artista, que admire o trabalho dela, que diga que ela é genial. Claro, Mariah já foi uma artistona no passado, mas atualmente ela é FLOPADAÇA. E ainda tá velha e gorda e fica pagando de jovem e gostosinha. Pra ser fã dela é preciso ser tão gongado quanto ela.

mariah gongada

8 – Avenida Agamenon Magalhães

Aguentar quilômetros de engarrafamento em meio a trombadinhas, vendedores e limpadores de vidro no sinal, tudo isso acompanhado do suave odor de um canal de esgoto que atravessa a Veneza Brasileira: desafio diário de milhares de guerreiros que necessitam dessa via maravilhosa para ir PARA QUALQUER CANTO DA CIDADE.

avenida do inferno

9 – Rio Doce/CDU

Este clássico do transporte coletivo recifense é odiado por 11 em cada 10 de seus usuários. Basta ler um dos primeiros posts da nossa querida Isabelli Vasco para sentir o drama.

uhul

10 – Shopping Tacaruna

Se você já ouviu alguma pessoa do seu círculo social comentar que gosta de passear no Tacaruna, guarde bem todos os objetos de valor na próxima vez que ela for visitar sua casa. Mais conhecido como shopping da mundiça ou do arrastão, pode funcionar como bom estudo antropológico num dia de quarta-feira de férias. Mas repito, não vá com objetos de valor.

causando no shopping

11 – Universidade Salgado de Oliveira – Universo

Orgulho recifense, nossa querida Uniban Universo conta com o prédio de arquitetura mais moderna do Recife, os ar-condicionados mais gélidos da cidade e os banheiros mais espaçosos e chics no quesito banheiro de universidade. Hã? O quê? Graduação? Oi?

Enfim, ninguém nunca ouviu alguém falar bem da qualidade da Universo.

universidade

Eu já ouvi essa música…

Chega a ser engraçado como algumas músicas acabam.

Bom, “acabam” é modo de dizer. Mas sabe quando você ouve uma música e tem a sensação de “eu já ouvi essa melodia antes?”. Pois é, isso não é exclusividade sua. E mais comum do que você imagina.

Esse assunto me faz lembrar a escatológica Cohab City, do não tão saudoso Negritude Júnior. Há um bom tempo, em uma faculdade qualquer – suposto local de mentes privilegiadas que costumeiramente é chamado também de academia – presenciei a seguinte cena:

A rádio do corredor de comunicação, num raro momento de sanidade mental, inseriu na sua playlist o clássico ABC, do Jackson Five. Eis que, desafiando todas as leis da lógica, surge uma estudante, acredito eu, do terceiro período que explana a seguinte frase:

Ah, acabaram com a música do Negritude x(.

Eu juro que consegui ver um x( naquela expressão miguxes. A minha reação não podia ser outra. Lasquei uma chinelada no pé de ouvido da moça. Mentira. Mas foi tipo um filme do Jorge Furtado: a porrada acontece, você vê, mas na verdade ela não aconteceu. Era tudo fruto da sua imaginação. Umas 10 vezes seguidas.

Isso é o tipo de coisa que acontece quando algumas fontes não são fielmente retratadas. Por exemplo: eu duvido que em 1978, quando Michael Jackson escreveu“Don’t Stop ‘til You Get Enough” para o excelente álbum Off The Wall, ele imaginava que aquele seu futuro single viria a se tornar trilha da abertura do Vídeo Show.

Até mesmo o grande Jô Soares, que tem como maior referencia o comediante americano David Letterman, não viu problemas em adaptar uma música do maior ainda Buddy Rich para a vinheta do seu programa. Qual era a canção da qual falávamos? One O’Clock Jump.

O lendário grupo Earth, Wind & Fire também está na lista. Nem mesmo os insanos irmãos White podiam sonhar que a abertura da banda nos shows, In The Stone, serviria para abrir também as Portas da Esperança do Senor Abravanel.

Saiba, sempre, de onde vem a música que você ouve. Sempre.

Fanáticos (e sua rebeldia sem causa?)

Um passarinho alvirrubro me contou nesses últimos dias que hoje, quinta-feira (08.04.10), haveria um protesto da torcida vermelha e branca na cidade do Recife, com o mote ‘O náutico é nosso’, por volta das 16h. A priori esse manifesto daria início na Conde da Boa Vista, em frente ao Habib’s, e seguiria até os Aflitos. Ao final das contas, parece que os manifestantes se dividiram, parte foi para a Conde da Boa Vista, e outra para a Igreja do Espinheiro.

Após ouvir esse rumor, a primeira coisa a que pensei foi: ‘Puta merda, haverá trânsitos quilométricos’, como ocorrido ao final do mês de março, por conta de uma moradora presa a supeitas de tráfico de drogas, segundo o Jornal do Commércio. Mas pelo o que parece, não houve, pois ninguém comentou nada do tipo.

Logo em seguida, me veio a pergunta mais óbvia: ‘Qual é o motivo do protesto?’. Por que toda manifestação  visa alcançar alguma coisa, e a própria palavra já diz ‘protesto’,’ protestar’ algo que à julgamento de alguns não está correto. Vejamos alguma denifinção encontrada para a palavra ‘protesto’:

Segundo o wikipedia, ‘protesto’ pode ser definido assim:

“O protesto ou manifestação expressa uma reação solitária ou em grupo, de caráter público, contra ou a favor determinado evento. Os manifestantes organizam um protesto como uma maneira pública de que suas opiniões sejam ouvidas em uma tentativa de influenciar a opinião de outras pessoas ou a política dogoverno, ou podem empreender a ação direta tentando, elas mesmas, decretar diretamente as mudanças desejadas.” (http://pt.wikipedia.org/wiki/Protesto)

Ou seja, os torcedores do náutico foram às ruas, porque vão de encontro com alguma regulação do clube.. ou porque os ingressos andam muito caros.. ou ainda porque os jogadores não estão dando mais aquele gás, e por isso o time ficou de fora da Copa do Brasil.. não sei.

Mas eis que me surgem outras indagações às pessoas que se dispõem a tal protesto: É de fato válido ir as ruas e tornar o trânsito recifense ainda mais caótico? Quais as pessoas que vocês pretendem atingir com essa manifestação? Eu suponho que sejam os manda-chuvas do Clube, não? Por acaso, vocês acham que os passantes, provavelmente não só torcedores do náutico, mas do Sport, Santa Cruz etc, vão se mobilizar por essa sua causa, seja ela qual for?

Bem, como ainda estudante de publicidade, acho que a torcida não está dispondo do meio que melhor trará resultados às suas necessidades. Fazer tal passeata da Conde da Boa Vista até os Aflitos não me parece tão eficiente, em termos de público alvo. Se é a diretoria que querem atingir, eu sugeria uma espécie de ‘plantão’ defronte o clube, ou qualquer coisa que alcançasse diretamente quem precisa ser alcançado. Ou até mesmo, por que não fazer tal organização para lotar os estádios em dia de jogo?

Como alguém que vê a situação de fora, assim como muitos outros,acho que essa manifestação de nada influenciará na vida da maioria dos recifenses. Sendo assim, acredito que um pouco de consciência coletiva e um pouco menos de fanatismo futebolístico não façam mal a ninguém.

Cotinuo a favor de qualquer protesto, afinal, vivemos em democrácia, não é? Acho válido qualquer protesto que vise melhorar ou reivindicar algo. No entanto, ainda tenho a visão utópica que para se protestar, são necessárias uma boa causa social, uma boa proposta de melhoria e muito, mas muito, bom senso. Acredito que nosso estado, nosso país, ainda são muito carentes de protestos consistentes, e em contrapartida, ainda estão cheios de problemas esperando soluções.

Mas essa ainda não é a ‘Era de Aquário’, “uma era que não tem nada a ver com a conjunção de astros, como muitos ainda pensam, mas com a combinação de disposição de luta, questionamento da ordem, rebelião cultural e comportamental e luta pela liberdade. Uma era alimentada pelo espírito revolucionário, o único terreno fértil para fazer brotar novos Woodstocks.” ( sobre os 40 anos de Woodstock: http://www.litci.org/pt/index.php?option=com_content&view=article&id=581&Itemid=65)

Difícil de se imaginar, mas espero que esse protesto tenha se dado, ao menos, de maneira pacífica..

É isso, apenas um desabafo.