Beatle-Xtravaganza! As melhores de John Lennon

John Winston Lennon, cantor, compositor, escritor, pintor e ativista e um dos maiores músicos de todos os tempos. Definitivamente no Top 2. E caso estivesse vivo, teria comemorado seus 70 anos pouco tempo atras. Com essa desculpa esfarrapada, irei escrever uma Beatle-xtravaganza! Começando agora! E com uma lista!!! Fora de ordem, por que nesse caso, é impossivel ter preferencia.

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Ninguém foi tão importante para a música como os Beatles. E parte dessa revolução, talvez a mais significativa delas, passa pelo espírito incomodado e complexo de Lennon. Desde suas manifestações até sua invejável capacidade em oratórias e discussões, Lennon foi um artista completo. Não bastava emocionar as pessoas. Ele queria salvá-las.

Em 1970, após o fim dos Beatles, Lennon ficou três anos sem lançar nada. Voltou com o disco Mind Games, que marca o início de sua separação de Yoko Ono. Foi quando ele começou a namorar May Pang. Nessa época, Lennon ainda morava com Keith Moon (The Who).

A música que leva o nome do disco foi somente um dos vários hits do álbum.

Jealous Guy é provavelmente uma musica perfeita. Escrita em 1971 para o antológico álbum Imagine, a música é um atestado de ciúmes. Diz a lenda que ela havia sido escrita para o White Álbum em parceria com Paul Mccartney.

Uma curiosidade: a segunda voz na música é de George Harrison.

http://www.youtube.com/v/6lLs2dC9NaE

Eterno hino à mulher, Woman é a última música composta por Lennon. Durante uma entrevista para a revista Rolling Stones em 1980, ele disse que Woman era a versão grown-up de Girl, dos Beatles.

Em 2005, Ozzy Osbourne regravou a canção.

Working Class Hero foi a primeira música gravada por John Lennon após sua saída dos Beatles. É, depois de Imagine, umas das músicas mais regravadas de sua carreira. Músicos como David Bowie, Cyndi Lauper, Richie Havens, Roger Taylor e Marilyn Manson já a cantaram.

http://www.youtube.com/v/njG7p6CSbCU

Mais uma do álbum Double Fantasy. Beautiful Boy (Darling Boy) foi escrita para Sean Lennon, filho de John com Yoko. A letra é uma primorosa canção de ninar. O videoclipe editado somente com imagens da família, com Sean ainda pequeno, é um dos meus preferidos.

Foi regravada por Celine Dion e Ben Harper.

Música mais tocada durante cinco semanas nos Estados Unidos, (Just Like) Starting Over aparece – também – no Double Fantasy. Lennon teria escrito essa canção em Bermuda no ano de 1979. A inclusão de Just Like se deve ao fato de, na época, uma música country chamada Starting Over estar fazendo grande sucesso.

http://www.youtube.com/v/_IXX5gFBkfY&feature

Música absolutamente hipnotizante, Instant Karma! está no terceiro disco solo de John Lennon. É uma das três canções dele inclusas no Rock And Roll Hall of Fame. O arranjo original foi criado juntamente de George Harrison e Billy Preston. Só.

http://www.youtube.com/v/EqP3wT5lpa4

Sim, eu sei. Faltaram várias músicas, inclusive as acapachantes Imagine, Stand By Me, Give Peace a Chance, entre outras.

Mas, se tratando de John Lennon, qualquer lista de melhores será invariavelmente cruel.

Basta-nos discutir, ouvir e aprender.

Passei a noite procurando tu!

Fui um grande fã de boxe. Minha experiência mais próxima com o esporte foi em 2007, quando ainda ia para o colegio. Ganhei uma aula grátis e fui com a maior cara-de-pau-grande para a academia. Depois de um aquecimento (in)tenso, o professor mandou eu subir no ringue. Tomei um soco no queixo, cai e fui embora. Hoje ando armado.

Enfim, contei essa breve história para lembrar de um personagem marcante da minha infância. Mike Tyson. Eu só comecei a gostar de boxe quando vi o Mike Tyson lutar pela primeira vez. E acredito que com muitos foi assim. Lembro-me como se fosse ontem. Tyson massacrou Trevor Berbick e conquistou o título mundial de pesos pesados da WBC. Com 20 anos, foi o mais jovem pugilista a alcançar esse feito.

Era foda ver o Tyson lutando. Ele conquistou um público novo para o esporte e o status de um dos maiores pugilistas da história. Não tinha pra ninguém. Nem mesmo para os anunciantes, que viam os milionários investimentos em publicidade acabarem com 40 segundos de luta. Tyson não ia ao ringue para dar espetáculo, mas sim para fazer seu trabalho e voltar para casa o mais rápido possível.

Tyson destruia. Era o cara. Fodão.

Com todo respeito aos seus admiradores, nunca gostei de assistir basquete. É um dos poucos esportes que não acompanho com entusiasmo. Sei lá, acho cansativo, arrastado, talvez pelas inúmeras paralisações. Até a NBA perdeu a graça pra mim. Principalmente após a aposentadoria de Michael “Air” Jordan. Pois, quer entretenimento de qualidade e lances absurdamente genias no esporte? Vá até o Youtube e busque por Jordan. É bizarro. É emocionante. É lindo.

Jordan foi uma combinação singular de graça, velocidade, raça, força, talento artístico, habilidade e um forte desejo de competição. O homem simplesmente redefiniu o conceito de superstar no esporte. Hepta (ou seria hexa?) campeão da NBA com o Chicago Bulls, Jordan teve uma assustadora média de 30,1 pontos em quinze temporadas. Se um dia eu vi um jogo de basquete até o final, ele estava em quadra.

Jordan, esse era o cara. E ainda controlava a gravidade e andava no ar. Sério.

Voce ainda acorda domingo de manhã para assistir Fórmula 1? O problema é seu. Isso só valia a pena quando sabiamos quem realmente mandava nessa modalidade do automobilismo: Ayrton Senna. A bandeirinha brasileira na linha de chegada, o Tema da Vitória, até o Galvão Bueno se esguelando Ayrton, Ayrton, Ayyyyyyyyyyrton Senna do Brasil!!! fazia valer a pena ter queimado o último dia do final de semana levantando cedo.

Além de talento, Senna tinha carisma. Somente após sua morte, em 1994, descobriu-se que ele havia doado 50 milhões de dólares para as crianças carentes, fato que ele manteve em segredo durante a vida. Já o Instituto Ayrton Senna investiu mais de 80 milhões de dólares nos últimos anos em programas sociais e em parcerias com escolas, governos, ONGs e setores privados.

Era uma verdadeira rotina começar o domingo com uma vitória do Senna. E ainda tinha um episódio do Macgyver depois do GP na Globo. É, ao lado do rei Pelé, o maior esportista brasileiro da história.

O Senna, não o Macgyver. Que também era o cara.



Três ícones do esporte dos anos 80/90. Três gênios. Três que você falava com toda a certeza do mundo: “esse é o cara no esporte dele”.

Agora, eu pergunto: quem é o cara do boxe? Eu não faço a mínima idéia qual lutador detém o cinturão dos pesos pesados. Quem é o cara do basquete? Kevin Garnett? Steve Nash? LeBron James? Kobe Bryant? Falam tantos nomes, nenhum me chama a atenção. Cade o Dream Team? Perdeu pra Argentina esses tempos. E o cara da Fórmula 1? Schumacher sumiu, Vettel faz cada barbeiragem e  Massa ainda tem muito pneu pra gastar e culhoes pra criar.

Eu tinha Tyson, Jordan e Senna como heróis da vida real. Tinham arqui-inimigos. Batalhas históricas e heróicas. Todo jovem precisa de um ídolo para se espelhar, ter como referência e inspiração. Mas eles sumiram. O esporte perdeu sua aura.

Ou, sei lá, seiiii la. Talvez eu não tenha mais os olhos mágicos de criança.

P.S. – Ainda duvida que Senna era o cara? TOP GEAR, versao original e gringa do Auto Esporte, teve um de seus episodios dedicado ao piloto. Assista e tire suas proprias conclusoes

Programa Educacional #2 (Cinema)

Ahh o cinema, uma das melhores invenções do ser humano, perdendo apenas pro Cine Privê e o Food-Delivery.
Lá você pode assistir á um bom filme, comer uma pipoca amanteigada, pegar sua namorada/boyzinha sem pudores, garantir sua renda mensal de pirataria, traficar drogas ou armas, ficar bêbado, esconder um corpo, pirar bla bla bla etc e tal. As possibilidades dentro desse maravilhoso lugar são simplesmente infinitas, e aqui nesse mais novo programa (des)educacional, ensinarei a melhor delas: A Arriação.

Eles podem pensar “NOFFA, effas peffoas pagam pra fazer bagunffa em um lugar? que ultraje“, mas é totalmente o contrário . Não é porra-louquice o que ensinarei aqui, e sim a arte escalafobética da avacalhação inconsequente. Várias e várias gerações de idiotas que tentaram isso só se ferraram, mas agora isso vai mudar!

Participando do programa você aprenderá os mais variados métodos de se cagar de tanto rir.

WARNING: As instruções contidas aqui vieram de vários vagabundos, deliquentes, meliantes, vândalos, punks, headbangers, pirados,  maconheiros ( tá, maconheiros foi um grande pleonasmo, desconsidere isso) e tranceiros usuários de ecstasy. Portanto, se você for pego, preso, apanhar da mamãe por isso, o PostPira não se responsabiliza por você; você não leu isso aqui ok? Pra falar a verdade esse blog nem existe, mas que blog? Você tá imaginando coisas, vá se tratar.


1): Montando a Equipe

Ahh, então você acha que vai conseguir sozinho né, fodão? Acha que essa cara-de-pau-grande vai bastar?  Rarará. Qual é a graça de avacalhar um cinema sozinho? NENHUMA, Zero, Zip, Picas. Precisamos arranjar parceiros. Arranje gente que você confia, que não vão bundar e que não tem medo de fazer o que apresentarei aqui. De preferência chame aquele seu amigo ex-detento membro da Jovem, que já foi preso 5 vezes por homicídio qualificado e que anda de bike. Eles são os melhores pra esse tipo de coisa.

– NÃO CHAME: Nerds jogadores de Word of Warcraf, que falam Klingon e colecionam revistinhas do Batman e do Superman, alguém da sua família, sua namorada, aquele gordinho da sua rua que joga “barra-a-barra” sozinho por ser muito derrota, seus pais (obviamente) ou amigos fofoqueiros e medrosos.

– CHAME: Seus amigos do fundão, o autor deste post, punks, headbangers, seus amigos do reggae, a rockeira esquisita que senta atrás de você, a galera da geral, pessoal do CDU/Varzea,  seu(s) irmão(s) ou algum mendigo aleatório (pois é, mendigos também merecem se divertir).

Após sua equipe METICULOSAMENTE montada, obrigue-os a fazer um juramento de nunca falar nada nem dedar os outros. Nossa filosofia é “Se um se fode, o resto vai junto“.


2): Escolhendo o Local

Tá, convenhamos, arriar naqueles cinemas chiques que cobram até o papel higiênico é suicídio. Lá pode ter seguranças por todo lado, aqueles lanterninhas vestidos boiolisticamente com uniformes coloridos ou faxineiras gordas do mal. MAAAS, infelizmente, praticamente só temos cinemas desse tipo aqui em Recife, portanto, você vai ter que ser muito atrevido pra fazer isso, ou não ter muito juízo, o que é o caso.  Peço apenas que você tenha extremo cuidado. Sério, não quero que você vá pra cadeia.

Então,  o melhor seria escolher um cinema “mediano”, mas não naquelas porcarias de $3 do centro, nem aqueles cine pornôs escrotos, onde 99% dos frequentadores são travecos punheteiros e que os assentos possuem 8 tipos diferentes de doenças venéreas.
Escolhido o local , não se esqueçam que o melhor horário para tirar onda é  nas ultimas sessões da noite ou depois das 22:00, quando a maioria dos funcionários vão embora e não fica NINGUÉM do lado de fora.  Ou então vão a hora que quiserem mesmo, tô cagando e andando, desde que haja muita gente no cinema.

3): Açao

“Olha ali hãhãhã, rramu tacá pipoca naquela gatinha ali ó arrghn” <– ISSO é atitude de retardado tabacudo. Jogar pipoca nos outros é a coisa mais mongol que alguém pode fazer dentro de um cinema. Isso não é arriação de verdade, e, se você A) FAZ, B) GOSTA, C) ACHA ENGRAÇADO ou D) TODAS AS ANTERIORES , pode parar por aqui. Volta pro site do Cartoon Network. Ensinarei agora métodos DE VERDADE, pra você defecar seus intestinos de tanto rir (ok, nem tanto assim). Recomendo que você e seus amigos, primeiramente, levem mochilas. É o instrumento principal, caso queiram levar “materiais” pra dentro. Certo, escolheram o filme e compraram os ingressos. Entrem no cinema normalmente e se preparem para a ação:

  • Cheirar Bom-Bom

Quer chocar as pessoas ao seu lado? Primeiramente, combine com um broder de comprar aqueles bom-bons de hortelã (sabe, aquelas brancas que quebram fácil?), aí vocês trituram elas até virarem pó. Fica igualzinho coca, pergunte a seu amigo colombiano, ele vai confirmar. Levem pra dentro do cinema, e sentem perto de alguém. Aí quando ficar escuro, diga audivelmente para o seu parceiro “Macho, passa o pó aí” (essa frase terá mais impacto caso você for vestido igual á um marginal. Chinelão cor azul-pedreiro, camiseta da Inferno, boné BadBoy virado para tras são opcionais). Aí você faz uma carreirinha no braço da cadeira da pessoa ao seu lado (não se esqueça de pedir licença, educação em primeiro lugar), e vai cheirando tudo, igual um viciado noiadão. Quando acabar, dê aquela olhada cruel para a pessoa. Provavelmente ela não vai te denunciar nem nada, mas contenha-se e não dê risada na hora, ou vai tudo por água abaixo.
OBS: Não seja fresco e cheire logo o “pó”, é só bom-bom e você não vai viciar nem ficar doidão. (O cheiramento de bom-bom de hortelã é aprovado e insentivado devido ao alto teor de refrescância que elas proporcionam).

  • Viva São João!!!

Em clima de São João, compre aqueles fogos de artifícios e você já sabe o resto. Compre, de preferência, aliadas,  uns peido-de-veia, rojões, ou até algumas bombas-cordão. P.S. – O uso de traque-de-massa é ESTRITAMENTE proibido. Traque-de-massa não é fogos de artifício e não servem pra nada. Uma boa idéia é fazer uma “fogueirinha” com as bombinhas, você junta umas 10 pelo pavio, depois acende e se manda. Isso assustará muita gente, mas cuidado , se você matar algum véi com problemas cardíacos, SE FODEU, viverá com isso eternamente na sua consciência. Mesmo assim, não deixará de ser engraçado…

  • Laser

Sabe aqueles laserzinhos que vendem nas Só2 da vida? Compre. É um dos melhores jeitos pra deixar a galera emputecida no cinema. Na hora que o filme começar, coloque a luzinha no telão, e fique mexendo ela irritantemente. Entre um intervalo e outro, grite bem alto “RRAMO PARÁ COM ESSA PORRA AÊ?” e 10 segundos depois continue com o laser. Comprovado, em menos de 5 minutos terá mais gente gritando. Mas cuidado pra ninguém ver que é você o dono do laser.

  • Cobra!!!!

Sente-se com toda a sua equipe na última fileira do cinema, mas não deixe que as pessoas percebam que vocês se conhecem (Essa ação terá mais graça em um cinema cheio, de preferência em alguma estréia), então, quando o filme estiver na melhor parte, grite bem alto ” PORRA, TEM UMA COBRA AQUI EM BAIXO!!!111!!one!1″ aí todo mundo levanta e corre gritando de pânico. É TIRO E QUEDA, o cinema todo vai levantar e sair correndo também (Wandercleyson, o autor desse PE#2 aprova essa ação, por proporcionar mais de meia hora de risadas ininterruptas e algumas risadas durante o resto do mês). Depois que os idiotas verem que não há cobra nenhuma por lá, NÃO VOLTE PRO CINEMA com seus amigos, eu repito, NÃO VOLTE LÁ, vai por mim.

  • Camisinha

Vá em algum filme que a sala esteja bem cheia, dificil de encontrar alguns lugares decentes para se sentar. Compre uma camisinha nova na farmácia, abra, introduza um pouco de cola branca e água dentro dela, e espalhe a gosma. FICA IGUALZINHO. Depois disso, deixe ela jogada em alguma poltrona, e aprecie a cara de nojo das pessoas que querem se sentar lá. Se quiser, pode fazer isso em várias poltronas, com certeza a diversão será maior.

  • Derrubar coisas propositalmente

Essa aqui pode deixar as pessoas encaralhadas, causando irritações e possíveis brigas. Compre seu super-hiper-mega-boga-ultra-podre combo ( Pipoquinha de saquinho + Guaraná Jesus = R$35) e tome até acabar o refrigerante. Encha o copo de água do bebedouro e entre no cinema. Quando for sentar, esbarre o máximo de vezes posível nas pessoas, e perto do seu assento, derrube a água “acidentalmente” na cara de alguém. Peça mil desculpas, e saia da sala. Encha o copo de novo, e repita o procedimento em outra parte do cinema. E assim vai… se ninguém te bater até desmaiar ou te der um tiro, pode repetir quantas vezes quiser !

  • Hardcore

Olha, se você for uma pessoa que não tem vergonha de ser considerado um total    demente, tente essa. Junte seus amigos hardcore/headbangers, e leve um som. No  meio do filme, vão para a frente do telão, liguem o som naquele death metal  escrotamente extremo, e comecem uma rodinha punk. Mas tem que ser muitas  pessoas, e num cinema bem cheio. É engraçado, vai divertir muitos, mas em menos de  10 minutos, virão seguranças, então, CORRAM PARA AS COLINAS!!!! E NÃO  ESQUEÇA  O SOM !

E aqui terminamos esse Programa Educacional e esperamos que você não faça nada que está escrito aqui. Se fizer, não seja preso e fica tudo amigo.

Wandercleyson agradece a você mais uma vez!


25% dos lucros vai para Wandercleyson continuar indo nos cinemas e pagando fiança de seus amigos. 25% vai para o Relaçoes Publicas da WC Comunicação para reparar possiveis danos causados por esse Programa Educacional. 40% vai para o PostPira tentar recuperar sua reputação perdida e 10% vai para o meu bolso.

P.S. – Wandercleyson é funcionário do mês, há 240 meses, da WC Comunicação. Nunca foi flor que se cheire, é imcompetente e beberão porem não podemos perder o bendito fruto entre as 32 mulheres que trabalham na WC. Mesmo desaprovando o comportamento joselítico dele, ele continua sendo o funcionário do mês. Inclusive do mês que vem.

Nunca fiz sucesso

Dó, Sol, Lá menor e Fá. Esse é o segredo. O segredo.  Quatro simples acordes. É tudo o que você precisa para ser um pop star.

Nunca fiz muito sucesso. Nunca fui popular. Mas como pode isso, você deve estar se perguntando, não era  você que tocava violão? Toco. Mas nem sempre foi assim. Comecei tocando o violoncelo. Isso mesmo, o cello. Era um instrumento bacana. Porem, no colegio, uma criança não ganha popularidade tocando um instrumento que é maior do que ela mesma. Nunca fiz sucesso. Tive que mudar de instrumento. Nunca fiz sucesso. Toquei sino, baixo, triangulo e atabaque. Nunca fiz sucesso. Aprendi a tocar violão. Virei um cara legal. Mas continuei na merda. Nunca fiz sucesso. Entrei para muitas bandas. Nunca fiz sucesso. Desisti de ser musico e passei a escrever musicas. 256 para ser mais especifico. Nunca fiz sucesso.

Nunca fiz uma musica de quatro acordes. A razão pro meu fracasso esta ai. O maior segredo dos astros do pop é: 4 acordes. Por não saber disso nunca fiz sucesso.

Beatles, Dire Straits, Bob Marley, Rihanna, Lady Gaga e outros usaram esse artifício. Ai esta o motivo do sucesso de muitas bandas. 4 acordes.

E isso não é exclusividade dos gringos não. Muitos sucessos nacionais seguem a mesma receita de bolo. Desse jeito fica facil criar um hit

Ai esta, meu amigo. Por isso nunca fiz sucesso. Dó, Sol, Lá menor e Fá. Ahhh se eu soubesse disso antes…seria um sucesso.

A Guerrilha dos Beatles

O décimo terceiro e último álbum dos Beatles, Let It Be, foi  lançando em 8 de maio de 1970, paralelamente com um filme: Live. O filme ganhou o Oscar de melhor trilha sonora original. A canção que leva o nome do álbum chegou ao topo da Billboard em 13 de junho, onde permaneceu quatro semanas.

8 de maio. 40 anos atras.  Marco na historia. Calma, calma, estou apressando as coisas. Vamos retroceder. Começar por explicar o titulo desse post.

Guerrilha, na liguagem militar, classifica-se como:

Tipo de combate não convencional no qual o principal estratagema é a extrema mobilidade dos combatentes. Se por um lado os guerrilheiros muitas vezes carecem de equipamento, por outro contam com a ajuda de populações que os defendem.

Guerrilha é surpreender. Colocar seu exercito onde ninguém colocou de forma inteligente e perspicaz. Saber usar as ferramentas e marcar seu território.

Na linguagem publicitária, classifica-se como:

Tipo de publicidade não convencional no qual o principal estratagema é a extrema mobilidade dos anunciantes. Se por um lado os anunciantes muitas vezes carecem de equipamento e grandes pacotes de mídia adequados, por outro contam com a ajuda de populações que os defendem.

Guerrilha é surpreender. Colocar sua marca onde ninguém colocou de forma inteligente e perspicaz. Saber usar as ferramentas e marcar seu território.

O seeding, a infinita criação de sites de compartilhamento de mídia e a popularização do famigerado viral, termo que de certo modo designa o sucesso da guerrilha, contribuíram para o aperfeiçoamento da tática. Mas até hoje não se tem uma resposta para: quem foi que inventou essa porcaria de marketing de guerrilha?

Teorias existem várias. Cada pseudo-intelectual (leia-se universitario metido a besta) tem a sua. Inclusive eu. Ela pode até não ser a mais correta, mas com certeza é a mais romântica.

Em 30 de janeiro de 1969, nos telhados da Apple Studios, quatro cabeludos surgiram sem aviso prévio e fizeram aquela que seria a última apresentação dos Beatles em público. E talvez a mais bem sucedida guerrilha de todos os tempos.

A idéia de subir até o telhado da gravadora e realizar o Rooftop Show ja virou lenda. Lennon afirmou, em entrevista a Rolling Stone de 77, que Brian Epstein, empresário do Beatles morto em 1967 de uma overdode de calmantes, costumava ironizar: “o dia que vocês quiserem realmente aparecer, cantem no meio do asfalto e de graça”.

Tal comentário de Epstein teria sido lembrado por Ringo Star na manhã daquele dia, quando os Beatles e, a sempre presente, Yoko Ono se reuniram no estúdio para definir as canções do álbum Let It Be. O baterista sugeriu que aquela era a oportunidade de ganhar mídia espontânea e gratuita, fazendo uma aparição surpresa em pleno centro de Londres.

Outra tese, bem mais defendida pelos chatos críticos musicais, é que tudo estava planejado há semanas pela Apple, e que fazia parte do projeto Get Back. Projeto ambicioso planejado pela gravadora com a  intenção de provar em público que os Beatles estavam em sintonia. Com isso em mente, a gravadora já havia preparado aquele show e, inclusive, avisado dezenas de veículos de comunicação alguns minutos antes.

Armado ou arranjando de última hora feito caldo de cana, essa guerrilha acabou virando filme. Intitulado Live, o curta mostra passo a passo desde a chegada dos Beatles à gravadora, passando por entrevistas com  fãs boquiabertos na calçada até a polícia mandar o grupo parar de tocar por causa do tumulto causado.

A apresentação não dispensa comentários. O constrangimento dos Beatles durante as músicas é visivel. Aliás, George Harrison já havia demonstrado desgaste comentando meses antes que deixaria o grupo. John Lennon concordou, dizendo que ele poderia ser substituído por Eric Clapton. Mas Paul Mccartney foi efusivo ao afirmar que “não existiria Beatles com outra formação”.

Além disso, havia a presença  de Yoko Ono. Baita presença, vale salientar. Ela participou ativamente das gravações de Let It Be, dando pitacos sobre as músicas. A picuinha foi violenta. Paul  nao a suportava mais. E as brigas entre o grupo viraram rotina.

Esse último show teve como grande ponto positivo a aparição de Billy Preston, mais um que foi considerado o ‘quinto-beatle, o tecladista introduziu em Let It Be uma sonoridade mais original e moderna para época, atitude condizente para a banda que introduziu a cítara no Rock e  o tornou marca registrada do psicodelismo.

Foi uma despedida do tamanho dos Beatles? Certamente não. Mas o som precário, o clima ruim e as paredes sujas talvez tenham conseguido passar a nós, fãs, o que os quatro estavam sentido há anos. Cansaço, distância e desentrosamento. John, Paul, Ringo e George se viam como completo estranhos.

Criaram a guerrilha, porem nao resistiram a mesma.

Não havia mais diversão no palco. Eram os últimos acordes do maior grupo de todos os tempos.

Os Beatles estavam acabando.

Cagando e Andando

É infinito o número de expressões que se destinam para o “momento a sós”.

Ir no trono. Passar um fax. Fritar um kibe em agua fria. Ir atrás da felicidade. Passar um email para o senhor Barroso. Fazer totô. Cortar o charuto cubano. Fazer um download. Criar vida. Borrar a porcelana. Romper com o tratado de Kyoto. Fornecer material para olaria. Rebocar a privada. Botar o neguinho pra surfar. Enforcar o moreno. Calcula o PIB(Produto Interno Bruto). Libertar o Mandela. Construir uma barragem. Piscar pro bocão.  Obrar. Contribuir com a arte barroca. Murchar as flores do azulejo. Mandar o elevador pro térreo.  Tirar a tartaruga do casco. Dar tchau para um amigo que veio do interior e está indo pro rio. Colocar a maquina de churros para funcionar. Cuidar da minha vida privada. Botar o ornitorrinco pra tomar banho. Descarregar o grafite da lapiseira. Fazer rapel sentado. Cortar o rabo do macaco. Arriar um barro.

Inumeras expressões. São tantas que a WC comunicação desenvolveu um time para estudar o efeito delas na vida de um ser humano medio. Nao estamos contando os adolescentes espinhentos que vivem no banheiro nem os bebe (acrônimo para Barreira de Bosta), estamos falando de um ser humano medio, que comi arrumadinho e macaxeira na hora do almoco.

E e com grande medo que cheguamos a seguinte conclusão, um tanto quanto escalafobetica… fiofó de velho é frouxo! Podem falar o que quiserem, mas que o oritimbó já não tem mais aquela força, ahhhh não tem não, cabra. Vamos aos fatos concretos e,por que não, literalmente, sólidos (peguem uma régua, irá ajudar). Digamos que você quando criança, faça um cocozinho (aquela minhoquinha que criança faz) de 6 centímetros a cada 3 dias. Isso de 3 a 10 anos. Ou seja, podemos então dizer que já rolou 5,11 km de chorete pelo furiquinho da criança nessa idade.

Vamos adiante. Dos 11 ao 18 anos, o PIB já está na maturidade, mais encorpado, então em média cagamos uns toletes de 13 cm (agora com um diâmetro alarmante) a cada 1 dia e meio. Temos então 16,8 km de corredeira marrom pelo briôco (número que já começa a preocupar). Nesse caso vou considerar o diâmetro, então digamos que em média ele varie de 2 cm a 4cm de bitola. Dos 19 aos 40 anos, creio eu que o esfíncter se mantenha igual, então vou considerar o toletão em 15 cm. Cagando-se a cada dois dias, temos a distância periclitante de 57km.

Já dos 41 aos 60 anos, você tá com as pregas cansadas, comendo mais (afinal tem que manter a barriguinha de chopp) o organismo não é mais o mesmo e muito menos o seu metabolismo. O brigadeiro pode variar desde “A serpente marinha” com seus 21 cm até o “submarino” com seus míseros 10 cm. Tirando uma média e arredondando pra menos, temos uns 14 cm de pelotas saindo nessa idade, a cada 2 dias. Ou seja 48,5 km de massaróca. É com grande tristeza que lhes mostro as conclusões de meu mais recente estudo:

São 129,4 quilometros de massa produzida. 129,4 km!

Considerando a bitola do tolete variando entre 1 e 4 cm, sendo que na juventude ele é menos encorpado, temos aí quase que na maioria das vezes um titã com seus 4 cm de diâmetro. Arrendondando, temos na média uns 2,5 cm de diâmetro por defecada. Os dados mais alarmantes vem a seguir: Levando em consideração a variação de força e pressão em que ele sai, e de acordo com as regras da ABNT, acho que demora uns 2 segundos para escorregar de seu oritimbó até acertar a branca cerâmica de seu vaso. Ou seja, em tempo cronometrado temos aí 35.833 minutos de bosta saindo ou 597 horas.

SIM MEUS AMIGOS, PARENTES E AGREGADOS! SAO QUASE 25 DIAS COM O BRIÔCO ABERTO!

Isso pra quem é macho, porque tem gente que ainda tem que somar a contramão. Enfim, chegamos a conclusão que cu de velho é frouxo e não adianta reclamar nem reinvindicar a preservação de suas pregas. Isso é um fato. Contra fatos não tem argumentos. A matemática não mente. É exata. E acabou essa merda, por que porcaria e’ o que eu vou fazer ali agora…

Muito prazer, meu nome é otário

Tem coisa pior que encontrar um conhecido e não saber se ele lembra de você? Tem. O conhecido lembrar de você mas desconfiar que você não. Volta e meia o ser humano encontra-se nesse inevitável paradoxo de sua existência. Os minutos seguintes ao encontro costumam ser escalafobeticamente constrangedores. Eu sei como é.

Meu carro quebrou esses dias e tive que andar de ‘busão’, faziam meses desde meu último “passeio” de ônibus. Subi no CDU lotado e me assustei com a quantidade de gente nele: até em cima do motor tinha neguinho sentado. Ao passar pela catraca, depois de muito sofrimento, consegui dar dois passos e surpresa! Uma menina que estudou comigo no colégio estava a poucos, impossíveis, passos de mim. E agora? Ela lembra de mim?

Não pude evitar de perceber: como ela envelheceu. Estava meio cheinha, rosto cansado, pele ruim. Chegou a me olhar de canto umas três vezes, mas evitou qualquer reação que acusasse um cumprimento. Como era mesmo o nome dela? Amanda? Não, definitivamente não. Laís? Talvez… Raquel? Isso mesmo, era Raquel. Devia eu tomar a iniciativa? Problema: não lembro se fui um cafajeste-cabra-safado-manipulador com ela no colégio.

Ahhhhh meu amigo, eu era bonitão. Jogava bola, era esperto, o mais engraçado da sala. As meninas adoravam. Talvez ela fosse apaixonada por mim e eu nunca percebi. Tadinha, a fiz sofrer. Melhor não puxar papo. Será? Quem sabe ela quer conversar para passar o tempo, daqui até a parada tem chão. Muito chão. Não, se quisesse mesmo já teria feito. Vai ver ela nem lembra de mim. Impossível, eu fui o amor da vida dela. Ela deve ter raiva de mim. Se brincar ela é a moderadora da comunidade “Eu amei Victor Wanderley. Aquele cachorro”. Putzzz.

Eu gostava dela, era gente boa. Conversamos bastante na quinta série. Assuntos de quinta série, seja lá quais eram, não lembro. Só lembro que ela tinha um cheiro de maçã. E também era a única que usava grafite 0.7, eu vivia pegando emprestado. Aiai, Raquel Raquel… Como era bom rir dos outros com voce. Eu já falei do cheiro de maçã? Era de torta de maçã, mas não do Mequidoni (Leia McDonalds) era mais do tipo caseira feita por vóinha.

Ela não pára de me olhar, ela lembra de mim. Talvez eu devesse pelo menos dar um oi. Relembrar, a convidar para tomar um café. Quem sabe da próxima vez, minha parada é essa. VAI DESCER MOTÔÔ!!

PÓPARACUMPÓ. PÓPARACUMPÓAEW. É o Victor? Meu deus, ele tá calvo. Não, pior, ele tá careca. Careca é tipo a 2ª divisão do calvo, a conexão discada do calvo, A sessao da tarde do calvo. Como ele engordou, ta com um bucho de cerveja, meu Deus. Olha… Ele tá vindo. E agora? Duvido lembrar de mim. Ele era dislexico, coisa assim. Ele parou. Isso, fica aí, não tem mais espaço aqui junto.

Ele parece triste. Cara de solteiro. Coitado, sempre foi sozinho. No colégio já não era popular, pegava ninguém. Pra piorar, era reserva daquele time ridículo. Se achava humorista. Puta merda, era insuportável demais. As meninas viviam falando mal dele. Eu, nunca. Achava um exagero com o menino que já sofria tanto.

Sentava sempre ao meu lado. Era doidinho por mim. Quebrava os grafites daquela lapiseira do Darth Vader de propósito só pra puxar papo comigo. Lesinho, nunca fui na dele. Era preciso mais que aqueles olhos lindos para me conquistar. Gostei da barba por fazer, pelo menos o visual tá razoável agora.

Eu sentia pena, acho que por isso passava a aula conversando com ele. Adorava quando elogiava o meu perfume, mesmo nunca ter sentido o tal “cheiro de bolo de laranja”. As imitações dos professores também eram ótimas, todos adoravam. Até aquela vaca da Bia que saiu com ele. Será que ele lembra dessa história?

Ah, porque não um “oi”? Só pra recordar. Ele não pára de me olhar. Que pena. Ele desceu. Esteve tão perto de ser feliz. Me desperdiçou. Espero que sobreviva.

Boa sorte, Vitoca.

Esse sou eu Victor Wanderley, o Vitoca. Nao sou calvo. Nem careca. Muito menos barrigudo. Isso é intriga da oposição. Não canto em banda de brega. Ja vi Forrest Gump. Escuto musicas que ninguem escuta. Acho Elvis, John e Michael os melhores que ja existiram. Nessa ordem. Curtindo a Vida Adoidado merece uma igreja. HAIR também. Escuto George Harrison uma vez por dia. Melhor, 2 vezes. Chuck Norris é meu amigo. Nasci em Urucu-Mirim, Mamanguape, Patos, Sao José do Egito e Tracunhaém. Ao mesmo tempo. Aceito doações pro VictorEsperança. 0800 5151. Aiai, me deram carta branca pra escrever o que quiser… Se lascou PostPira!!! Pira Pira Piro!!!!