glossario-de-termos-essenciais-para-o-convivio-em-sociedade

Vamo falar de coisa boa?

Então, ao longo de todos esses anos de vida escolar, acadêmica, estagiária (e vagabunda de quando em vez) acumulei vivências distintas nesse mundo… Mas a tela do computador sempre pareceu maior que tudo lá fora. Era fotolog.com pra mostrar que era gatinha (o), Mirc pra falar diretamente com alguém distante o suficiente pra morgar a conversação entre latinhas, Orkut pra mostrar que era pop e tinha perfil lotado, um milhão de recados e mais um mói de comunidades… Mas nenhum marcou tanto a minha época quanto os jargões extraídos dos vídeos caseiros mais vistos dos últimos tempos na última semana. Quando inventaram o tal do youtube e melhoraram a conexão “de escada”, proporcionaram um vocabulário diferente por mês a minha geração.

A gente reclama do zorra total, mas quem repete a piada 9.987.978 vezes ?

Em algum momento me disseram: qualquer dia você e seu grupo de origem terão um dialeto. Eu cheguei a acreditar… Com medo, iniciei um glossário.

http://www.facebook.com/note.php?note_id=217269104960222

 

 

A lista estará em eterna manutenção… Ou até quando durar o facebook.

Vendo CD

Vou fingir que minha última postagem foi ontem e escrever como se nenhuma pausa tivesse ocorrido pra poupar vocês das desculpas de sempre (tempo, inspiração, instiga, paciência, enfim).

Quando isso aqui funcionava bem direitinho, tínhamos o costume de falar bem ou mal de tuuudo, inclusive de música. Esse, por sinal um dos tópicos mais discutidos pelos colaboradores do Post Pira, me faz voltar aqui depois de um século offline.

Nesse dia dos namorados resolvi fazer algo de diferente. Resolvi que não ia ficar em casa curtindo momentos all by myself! Solução: tomar bons drinks em Olinda com as amigas. Isso é ta na melhooooooooooor! haha.

Pois bem, passamos o dia perdendo nossa credibilidade na cachaça. Por volta das 21h, ali pela Praça do Carmo – na pausa entre o vinho e a cerveja – um hippie chega junto pra vender algum bregueço. Estávamos no meio de uma discussão sobre o código florestal (mentira, era discutindo a relação das amigas mesmo, com direito a choro) e a luz era fraquíssima. O hippie, que não era hippie, tira da bolsa-carteiro CDs de sua autoria e explica que ta fazendo divulgação da sua música. Se eu tivesse sóbria, apenas diria que estava sem grana. Mas bêbada, tudo revolta.

“e aê, tem myspace?”

Responder negativamente foi o suficiente.

Não lembro muito bem qual foi a conversa, mas minha fala inflamada contra alguém que não está inserido na lógica do download deve ter sido pesada. Ganhei um CD e a autorização para divulgar.



Hoje, sóbria, poderia iniciar um belo discurso sobre a queda nas vendas de CDs, com ênfase para quem tá começando. Poderia iniciar uma discussão polêmica a respeito da vida do músico, como ele ganha dinheiro hoje – com a venda de CDs ou ingressos de shows. Mas vou deixar meu lado Gimenez de lado.

Se ele não tivesse lá com sua voz mansa vendendo o CD provavelmente nunca nos conheceríamos. Mas, se a única maneira das pessoas conhecerem seu trabalho for essa, a chance do nosso querido Lucas passar despercebido é grande.

Sou Maria Palheta de coração, adorei o repertório e achei a voz dele encantadora. Esses são motivos justos para criar um myspace? www.myspace.com/lucas_notaro

A arte do CD poderia sem melhor desenvolvida, mas isso é o de menos, ele é um gatinho! Hahahaha.

Facebook do boy: http://www.facebook.com/notaro.lucas

O Lucas agora corre o risco de ficar conhecido no mundo inteiro.

Vamos lá, escutem as músicas dele e curtam no face.

Por enquanto é o que temos para hoje. Espero que agora ele se instigue e faça videos, né?

Próxima etapa: canal no youtube.

Publicidade é tudo, minha gente. Já fiz todo um planejamento de sucesso pra esse rapaz.

Ps: Solução de Vez e Jornada são músicas dele!

 

Celulari, separado de Cláudia Raia, quer jantar comigo.

mala-direta

Aumente para ler.

Edson Celulari, separado de Cláudia Raia, me chamou pra jantar.

Depois que ele se separou “separado de Cláudia Raia” virou tipo um título ( Alexandre, o Grande… Ivan, o Terrível…).

Alguns dias atrás recebi uma espécie de telegrama que nem li direito, joguei fora. Mas eu me lembro que tinha algo do tipo “em 7 dias você receberá um envelope amarelo”…

Lembro também do rodapé: “se não quiser receber envie de volta com a resposta não”. Bom, eu não fiz nada, óbvio. Lá vai eu no correio perder meu tempo pra responder “não”… NÃO EIN!

Eis que surge um grande envelope amarelo com uns adesivos verdes, uns carimbos vermelhos… na minha porta.

mala direta

Gente, essa história de “em sete dias” é macabra e o envelope era grande e pesado. E eu tava tão atordoada com tudo aquilo que nem li direito o que tinha na capa, fui abrindo.

E de lá sairam pelo menos 989.999.988 resmas de papel rumo ao lixo.

A mala direta foi da Revista Seleções e eu só reparei que era esse o produto que tavam querendo me vender muito tempo depois da revolta com tanto papel e tantas promessas de prêmio em dinheiro, carro, casa, jantar…

mala_direta

A pessoa mais sortuda do mundo sou eu.  A raspadinha me deu 3 estrelas, digaí.

Mas como é ein, mala direta é isso?

Uma busca rápida na web e você encontra conceito e manual.

CRIANDO MALA DIRETA

“O grande diferencial da mala direta está no fato de que através de um único modelo de carta, o remetente consegue dirigir-se diretamente a cada pessoa, independentemente do número de destinatários ao qual a mesma será remetida.”


A única revista que eu assino é a Computer Arts da editora Europa. Talvez meus dados passeiem por aí, é?

Eles podem mapear meu interesse por leitura de revista, por informação… Ah, mas lembra que é de computação gráfica? Design e pá?

Mala direta não é barata. O material que me enviaram tinha até r-a-s-p-a-d-i-n-h-a. Papel bonito, impressão boa… Tudo jogado no lixo. Acho que a maior merda que uma empresa pode fazer é mandar material para o público errado. E eu era o público errado! Ou o material foi errado. Vejamos.

Aparentemente a intenção do marketing foi me fazer assinar a Seleções pela possibilidade que tenho de ficar ryca.

Talvez eu até pudesse me interessar pela revista, dei uma olhada no site e parece que ela aborda de tudo um pouco… Mas nada disso me foi dito na mala-direta.

O material não fez nenhuma referência ao conteúdo, nem no formato que me foi enviado, nem na linguagem, nem nas cores.

Essa história de prometer mil coisas não passa de spam, quando não é news do peixe urbano, grupon, e afins, né…

Se eu assino revista, mesmo que seja de arte, isso significa que eu priorizo informação. E ninguém quis me ganhar pelo conteúdo. Só por que a revista fala de bosta a foguete, não quer dizer que todo mundo vai se interessar. Agora me diz poooor queee, meu deuss, não me mandaram isso numa news? Barato pra eles, menos peso na minha consciência ambiental.

Acredito que um material impresso é bem mais impactante, de fato dedico mais atenção a coisas táteis que a newsletter. Mas tudo é uma questão de COMOFAS.

Eu pego um milhão de panfletos na centro da cidade e me sinto uma catadora pois sou uma intermediária do lixo.  Os panfleteros empurram na caixa dos meus peitos um bracinho nada delicado com aquelas  artes  tipicas do corel (chapado verde no fundo e letras vermelhas, quando não tá em preto e branco) CRENDO que aquilo vai ser lido. Dificilmente vai, mesmo que o serviço me interesse. Se me entregassem um papel todo branco, sem nada, talvez me chamasse mais atenção.

Personalizar uma correspondência vai muito além da referência nominal: OLÁ, ISABELLI VASCO DOS REIS.

Eu tenho plena consciência que meu nome foi automatizado, assim como o de meio milhão de indivíduos e por isso não me sinto especial, nem próxima ao produto.

Para chegar a algo de fato personalizado, o mail marketing/mala direta, tem que chegar de diferentes maneiras para diferentes públicos. Essa segmentação é essencial pra quem quer pagar por um material que chegue, atinja, informe, e não vá pro lixo antes de qualquer impacto. O barato se torna caro quando o dinheiro que você investiu no tanto de papel e envelopes amarelos vai para alguém que vai jogar td fora. No caso da distribuição virtual, o perigo é ficar conhecido como o maior enchedor da caixa de entrada alheia.
A revista pode interessar a maior galera do Brasil, mas o modo como ela vai ser vendida tem que ser diferente sim, e esse é o grande trunfo da mala-direta. O que me mandaram cairia bem na caixa de correio dos meus avós: eles se interessam por leitura informativa, tem tempo para isso, cresceram com Silvio Santos, Telesena, Raspadinha…

Acredito que pelo público-alvo ser de grande abrangência, não houve esse cuidado com segmentação na comunicação. Pra mim, isso é perda de money.

A lógica é a mesma pra qualquer tipo de mídia tradicional. Estou* saturada de informações, apenas o entretenimento me atinje.

*Escrevo tudo na esperança de ser universal, não na certeza. Então me refiro a mim mesma, com o EU na frente. 🙂


Ok. Eu assino a Computer Arts da editora Europa. Isso quer dizer que estou no mailing deles. Endereço, email, telefone, ocupação, renda… 

Eles podem mapear meu interesse por leitura de revista, por informação… Ah, mas lembra que é de computação gráfica? Design e pá?

Mala direta não é barata. O material que me enviaram tinha até r-a-s-p-a-d-i-n-h-a. Papel bonito, impressão boa… Tudo jogado no lixo. Acho que a maior merda que uma empresa pode fazer é mandar material para o público errado. E eu era o público errado! Ou o material foi errado. Vejamos.

Talvez até pudesse me interessar pela revista, dei uma olhada no site e parece que ela aborda de tudo um pouco… Mas nada disso me foi dito na mala-direta. Aparentemente a intenção do marketing foi me fazer assinar a Seleções pela possibilidade que tenho de ficar ryca.

Se eu assino revista, mesmo que seja de arte, isso significa que eu priorizo informação. E ninguém quis me ganhar pelo conteúdo. Só por que a revista fala de bosta a foguete, não quer dizer que todo mundo vai se interessar. Agora me diz poooor queee, meu deuss, não me mandaram isso numa news? Barato pra eles, menos peso na minha consciência ambiental.

Acredito que um material impresso é bem mais impactante, de fato dedico mais atenção a coisas táteis que a newsletter. Mas tudo é uma questão de COMOFAS.

Personalizar uma correspondência vai muito além da referência nominal: OLÁ, ISABELLI VASCO DOS REIS.

Eu tenho plena consciência que meu nome foi automatizado, assim como o de meio milhão de indivíduos e por isso não me sinto especial, nem próxima ao produto.

Para chegar a algo de fato personalizado, o mail marketing/mala direta, tem que chegar de diferentes maneiras para diferentes públicos. Essa segmentação é essencial pra quem quer pagar por um material que chegue, atinja, informe, e não vá pro lixo antes de qualquer impacto. O barato se torna caro quando o dinheiro que você investiu no tanto de papel e envelopes amarelos vai para alguém que vai jogar td fora. No caso da distribuição virtual, o perigo é ficar conhecido como o maior enchedor da caixa de entrada alheia.
A revista pode interessar a maior galera do Brasil, mas o modo como ela vai ser vendida tem que ser diferente sim, e esse é o grande trunfo da mala-direta. O que me mandaram cairia bem na caixa de correio dos meus avós: eles se interessam por leitura informativa, tem tempo para isso, cresceram com Silvio Santos e a Telesena…

Acredito que pelo público-alvo ser de grande abrangência, não há esse cuidado com segmentação na comunicação. Pra mim, isso é perda de money.

Fazendo a egípcia

Passeando por aqui um pouco dei de cara com “Secrets of Egypt”."Secrets of Egypt" by Kevin Roodhorst Essa criação de  Kevin Roodhorst, despertou um desejo antigo que eu tinha de saber mais sobre a arte egípcia. Aqueles traços simples que “distorceram” as formas humanas e as cenas de um passado muito, muito distante….

Arte EgitoPintura egípciaArte Egito

Arte Egito

A primeira vista, os desenhos são primários o suficiente para que irmãos/primos/filhos ou qualquer referência de pessoinha sem a menor noção de perspectiva ou cores e com o mínimo de propósito ao representar o que vê, tenha habilidade de fazer igual ou melhor arte. Mas, se hoje enxergamos essas peças como objetos ou monumentos de decoração, no passado elas eram produzidas de forma a atender algum propósito prático. Ou tu acha que 30 anos de trabalho escravo levantando uma pirâmide só pra embunitar o ambiente não significaria tumulto, confusão e gritaria?

Tudo que eles produziam tinha importância religiosa. As pirâmides eram erguidas para facilitar a chegada do divino faraó ao céu, técnicas para preservar o corpo foram desenvolvidas, assim como esculturas foram feitas para que a imagem do caba  fosse perpetuada e sua alma permanecece.

A representação da realidade foi colocada em segundo plano. O importante era preservar a vida com a maior fidelidade possível da maneira que estamos mais acostumados a vê-la. Por isso, tudo tinha que estar lá: os dois braços, todos os dedinhos das mãos, as duas pernas, os dois pés… O ângulo não importava, os olhos sempre olhavam para frente (um pouco macabro, eu acho). As coisas não eram vistas de outro ângulo senão frontal – podemos encontrar pátios com o lago visto de cima e as árvores vistas de frente pelo simples fato de que essa era a representação que mais mostrava a cena. Particularmente, as cores são a minha paixão na arte egípcia.

Muita gente se inspira no Antigo Egito para suas criações.

A própria Cleópatra foi perpetuada pela 7ª arte. A maquiagem, as cores, as poses, os ícones (animais, formas geométricas, múmias) vira e mexe tão por aí. Acho que acima de tudo, os egípcios mexem com o imaginário… e hollywood ajudou né?

cleopatracleopatracleopatra

No carnaval, então? Sempre tem gente que se passa…

se pasandose passando

A nossa querida publicidade, claro, não poderia ficar de fora. Essa peça ficou em 3º lugar num concurso que a Eastpak promoveu.

O portuga João Monteiro escolheu as construções mais antigas do mundo para representar bem o slogan da marca de mochilas – “Built to resist” – através dessa ilustração.

Não que o resultado tenha ficado supimpa, mas a idéia foi legal.

Confira o “Lado Bom de Ser Gay” e comprove que até as guei se amarram na Epípcia.

Workshop de Computação Gráfica

De carateter informativo:

Via @Escola_Saga (Saga)

“Para aprimorar os conhecimentos dos alunos organizamos um ciclo de palestras onde o mesmo irá desenvolver novas técnicas, aprender novos softwares e dar mais um passo no mundo da computação gráfica”.

data: 24/07/10                    horário: 8h-12h | 13h-17h

(são 8h mesmo e tem certificado! os três acontecem ao mesmo tempo :/)

INTRODUÇÃO A MODELAGEM INORGÂNICA

Conheça como funciona a produção de uma modelagem 3D do início ao fim e como está o mercado 3D no mundo  – Marlio Silva.

OTIMIZAÇÃO DE SITES COM JOOMLA

Desenvolvimento de sites dinâmicos sem perda de tempo e desenvolvendo um site em menos de 8h – Claudinei Amaral

TÉCNICAS DE PINTURA DIGITAL

Conheça as principais técnicas usadas na criação e aperfeiçoamento de personagens utilizando recursos simples – Augusto Cesar, Harryson Costa, Paulo Sérgio e Rafael Guimarães.

____

Valor da inscrição: R$10 para alunos, R$20 para o público em geral.  Quem vier acompanhado de aluno paga R$10 também.

São só 40 vagas pra cada, vaaaaaaaaaalendo! puf!

CinePE

Ontem (30), foi meu primeiro dia de  CinePE.

Destaque para a Mostra de Curtas:

Amigos Bizarros do Ricardinho (35 mm, Ficção, Direção: Augusto Canani, 21’, RS)

Levou o público à aaaaaaaaaltas risadas. E o público publicitário, tenho certeza, riu ainda mais.

O curta se passa numa agência de propaganda e o protagonista é contratado como estagiário no setor de arte finalização. Ricardinho tem algum problema motor, o branquelo, baixinho, dos dentes tronxos, treme-treme (e aí vem um corte, mostrando ricardinho tremendo durante uma prova, quando ainda criança) e se atrapalha um pouco, atrasando as peças. Um locutor em off narra todo o filme, até que cabra começa a falar. E aí a gnt conhece os estranhos amigos de Ricardinho, através de histórias – que por sinal,  não eram para ser piadas – que ele conta, pegando a deixa nas desgraças dos colegas de trabalho. O CinePE aplaudiu por um considerável tempinho aquele sotaque gaúcho, ché.

Além desse, tivemos:

Se Meu Pai Fosse de Pedra (Digital, Documentário, Direção: Maria Camargo, 19’, RJ)

O Plano do Cachorro (Digital, Ficção, Direção: Arthur Lins e Ely Marques, 10’, PB)

Zé(s) (35 mm, Documentário, Direção: Piu Gomes , 15′, RJ)

Quando a Chuva Chegar (35 mm, Ficção, Direção: Jorane Castro , 15′, PA)

Destaque para “Zé (s)” – que mostrou de forma belíssima o encontro entre José Celso Martinez e José Perdiz – e pro casal de velhinhos se agarrando no “Quando a Chuva Chegar”.

O longa, pra encerrar a Mostra Competitiva,  ficou por conta do diretor Jorge Durán com o filme “Não Se Pode Viver Sem Amor”.

Como eu sempre digo, filme brasileiro tem que ter Ângelo Antônio sofrendo.

E ele tava lá, assistindo pela primeira vez (foi o que ele disse no discurso) o filme que protagonizou.

Quem não apareceu pessoalmente foi Cauã Reymond, que tá um gatinho em cena.

Foto (via Revista Quem)

Cauã era João, personagem que levantou risadas quando, atrapalhado, resolve roubar para pagar suas dívidas e se casar com Gilda (Fabiula Nascimento), uma prostituta. Ríamos da cara de pau do sujeito, que rouba, sequestra e invade a casa do personagem vivido por Ângelo no dia da morte de seu pai. Toda a história se passa no Rio, às vesperas do Natal. Rogério Fróes – o pai morto – subiu no palco, antes da exibição, pra falar da admiração que teve com o Evento, na verdade, com o entusiasmo do público. Falou bonito. 2000 mil pessoas lotando o cinemão do centro de convenções, respondendo com aplausos, vaias, risos… Nãos se encontra facilmente por aí.

A homenageada Júlia Lemmertz, recebeu o Calango de Ouro.

Que mulher linda, minha gente. Pena que não levou o marido pra gnt cruzar com ele pelos stands… :s

Noite passada gastei bem meus 4 conto de estudante.

Tenho certeza que hoje será um bom investimento também (campanha publicitária feelings).

Aí vai a programação:

MOSTRA COMPETITIVA DE CURTAS E LONGAS-METRAGENS
Hora: 18h30
Local: Cine Teatro Guararapes – Centro de Convenções
Acesso: Ingresso (Inteira R$8,00 / Meia R$4,00)

MOSTRA COMPETITIVA DE CURTAS DIGITAIS
Áurea (Digital, Ficção, Direção: Zeca Ferreira, 16’, RJ)
Família Vidal (Digital, Documentário, Direção: Diego Benevides, 15’, PB)

MOSTRA COMPETITIVA DE CURTAS-METRAGENS EM 35 MM
Geral (35 mm, Documentário, Direção: Anna Azevedo, 14′, RJ)
Nego Fugido (35 mm, Ficção, Direção: Cláudio Marques e Marília Hughes Guerreiro , 16′, BA)
Um Médico Rural (35 mm, Ficção, Direção: Cláudio G. Fernandes, 21′, PE)
Homem-Bomba (35 mm, Ficção, Direção: Tarcísio Lara Puiati, 13′, RJ)

HOMENAGEM
Tony Ramos

MOSTRA ESPECIAL DE LONGAS-METRAGENS – HORS CONCURS
Quincas Berro D’Água (35 mm, Ficção, Direção: Sérgio Machado,102’, RJ)

Vila de Nazaré

Semana Santa que passou dispensei a família Vasco pra recarregar minhas energias num camping em Vila de Nazaré. Prestenção se você é da pira do acampamento:

Seu Fulia (com lincensa poética) cobra R$10 a barraca por todo o fim de semana. Oferece um chuveirão que só funciona de dia e um (1) banheiro precário com um (1) vaso sanitário e a possibilidade de um banho de cuia (cuja água você recolhe de uma banheira instalada no quintal, coberta por algum tipo de tampa metálica molenga que faz barulho de trovoada). Não oferece simpatia, exceto na hora de receber o trocado de hospedagem.

barracas

A regra e clara: fumos alternativos no local ocasionam expulsão. Há uma lâmpada aí no centro no terreno, entre cajus e saguis, mas leve uma lanterna, não cabe todo mundo ao redor da escassa iluminação.

Passando por tudo isso você está apto a se aventurar debaixo de um sol gostoso pelas inúmeras trilhas dos arredores. Elas te levaram à vistas incríveis e praias belíssimas.

Há poucos minutos de caminhada você encontra a pedra do cogumelo e logo atrás Suape/Paraíso desse jeito:

suape|paraíso

A menor praia do Brasil (insira seu orgulho de ser nordestino aqui) tem a melhor beira-mar que já conheci. Basta chegar descalço nas pedrinhas que antecedem o mar calmo pra receber uma bela de uma massagem natural. Sentando, rola até uma esfoliada na pele. Mas nesse dia a gente só admirou do alto…

Ruínas Nazaré

Caminhando e cantando e seguindo a canção, visite algumas ruínas na Vila de Nazaré…

bica do ferrugem

Mais uns minutos entre pés de azeitonas pretas e você chega na entrada da Bica do Ferrugem (vandalismo feelings logo de cara).  Depois de uma pequena trilha pouca água descia, mas a temperatura valia cada gota. Geladááááda! Dizem que o jato é mais forte quando chove…

Vila de Nazaré

Forte mesmo é o mar, depois de mais uma trilha, saíndo da Bica.

Bar

Na verdade verdadeira, forte somos nós que aguentamos trilhas e sol a manhã toda. Para os que merecem: Bar do Rã, o melhor peixe ever. R$20 pra 3 pessoas comerem beeeem: arroz, feijão e saladinha. Clima gostoso, música boa, patos, galos e cachorros passeando livremente – diferente dos guaiamuns encarceirados à mostra. Vale a pena experimentar o licor de genipapo vendido por R$2 o copo americano cheio e R$10 a garrafa. Recarregue as energias, volte pra sua barraca e acorde ao som das cigarras pra encarar mais um pouco de natureza.

Ruínas

A recompensa é grande.

Vila de Nazaré

Ainda mais em boa companhia.

Dicas finais:

1) Pense que, no mato, um neandertal é tecnologicamente mais desenvolvido que você. Isso mesmo, talvez você desista de fazer uma fogueira. Sugiro que não se desespere. Afinal de contas, o seu coleguinha pode lançar mão de uma tecnologia chamada FLASH.

neandertal

2)… Trilhas. Onde os fracos não tem vez. Mantenha a calma. E mantenha-se bêbado, de preferência.

trilha

3) Leve um amigo/peguetxi violeiro.

Se não puder, se junte com a nata da bagaceira e passe 3 dias cantando raça negra, molejão, ourissamba, banda metade, conde do brega… Nada contra, acho ótimo.

Programa Educacional #1 (busão)

Deviam fazer uma campanha para educação das pessoas que costumam usar transporte público, sendo mais específica: ônibus. Aí vai uma cartilha que eu redigi no auge da minha revolta.

1)Busão lotado, uma pessoa por cima da outra, pernas entrelaçadas e ainda vem chegando mais. Qual a lógica? Você que tá sentado, pegue as sacolas de quem está em pé – isso facilitaria muito a vida de estudantes.

 2)Por mais cansado que você esteja, as pessoas mais velhas estão triplamente acabadas pelo peso da idade, já parou pra pensar nisso? Pois é, pare de fingir que está dormindo que nem Orfeu faria alguém cochilar com o vuco-vuco na tua cabeça!

3)Quem está na frente, está a espera de uma oportunidade para passar um pouco pra trás e aliviar um pouco a ‘pressão’ que os outros fazem, em consequência do acumulo exagerado de indivíduos. Portanto, não fique no meio do ônibus fazendo volume, e emprensando as pessoas. Você poderia muito bem dar uma afastadinha, chegar pra trás, dar uma aliviada no ambiente…

4)Se você tá com uma bolsa muito grande nas costas e os animais que estão no ônibus não pararam pra pensar no artigo 1 desse texto, coloque-a em mãos. Se for pra ir passando, deixa ela na mão, na parte de baixo, assim você evita o efeito ‘tartaruga-ninja’- as pessoas sentem aquele casco arrastando nas suas costas, por vezes, violentamente, e isso é super irritante.

 5)Motorista sem-noção: Todos os bancos estão ocupados, de uma ponta a outra existem 3 pessoas por ferro em pé, há duas pessoas dividindo a catraca (uma de cada lado, já que ngm passa), na parte da frente tem três pessoas em cima do motor (aquele que tem escrito: -Proibido sentar), uma por degrau da escadinha de entrada, e duas com as pernas em cima do vidro, sem contar aquelas que estão sem se segurar (não caem pq não tem espaço e não se seguram pelo mesmo motivo)… Sabe como isso se chama? LOTAÇÃO, no pior sentido da palavra. E sabe o que vocês, motoristas que estão com o escroto muito bem apoiado nas cadeiras quentinhas cobertas por uma mantinha de time de futebol pernambucano, deveriam fazer? Usar uma coisa chamada bom-senso, e não parar mais. Se suas lindas e maravilhosas progenitoras estivessem naquele ambiente, tipo o que eu estava hoje, com certeza a situação seria diferente. Pensem no próximo como se fosse sua mãe, que aí o mundo vai pra frente!

vascoisabelli

Chama-se MUDA

O egoísmo quase me consome, mas minha língua não se contém.

Noite passada o combinado era ver o showzinho da banda Caetano, mããs, seguindo em frente na rua do lima, ali do ladinho da torre eiffel gay, encontramos um espaço que reúne artes plásticas, teatro, música e, no fundo, um bar.

Chama-se Espaço Muda e eu tenho até dó de espalhar a notícia por que o charme do ambiente é o público moldado na medida certa!

Ao entrar, nos deparamos com poesias, quadros e murais inspiradores na parede.

Um corredor aconchega mesas para um bate papo regado à skol ou devassa e o galpão do fundão é escuro o suficiente para esquecer o papo… Aproveitar um barman simpático servindo doses de vodka smirnoff, sky ou absolut… Dançar ao som de Radiohead, Mika, Frank Sinatra, cumbia… E se agarrar, lógico, pras safadas que gostam de sacanagem.

#momentodiscontracao

Vamos para os cliqs do local:

A pessoa pagando biquinho sou eu, a pessoa o magra é Ravi fazendo carão!

Não estávamos com camera ontem, então foi no cel de Cano.

Por falar em Cano…

Toma aí uma notícia bombástica!

MORRI por que não fotografamos o local, mas o espírito da coisa tá aí procês.

Tudo que tem lá, do piso ao teto, dá vontade de levar pra casa.

Ao entrar, corra pro banheiro. Tu vai ver como vai ser meu quarto daqui a alguns meses…

Ana Clara Magalhães anaclarambarros @canoamanda meu sonho é ter uma pia com um torneira de sereia.

Isabelli Vasco vascoisabelli @anaclarambarros @canoamanda meu sonho é cobrir a parede do meu quarto com pedaços de espelho!

Amanda Cano canoamanda meu sonho é ter um banheiro que nem o do @espacomuda.

O blog A Prancheta fez um post sobre a inauguração com fotos decentes.

Babeeeeeeeem!

E, confiando no meu público, peço que conheçam o lugar.

Não se limitem à Rua da Moeda.

Isso é Brasiiiiiiiiiiiiiiiil, meu amor!

vascoisabelli

vasco da gama, sua fama assim se fez…

Muitos e muitos posts depois (a galera está postando freneticamente desde que a largada  foi dada) apareço eu, com a cara mais lisa do mundo!

Isabelli, Vasco.

Teoricamente, Binho é o que mora mais longe, na prática: eu sou de Olinda. Minha vida é um tanto quanto corrida e eu alimento minha mente com todo tipo de informação, vinda de todos os ambientes.

Acredito nas idéias que saem de uma mesa de bar, adoro Beatles e sou fã número um da banda de brega De Las Negas (cujo repertório contempla swing do amor, banda lapada, kitara, conde do brega, reginaldo rossi…). Não aguento ficar parada por muito tempo, exceto diante de um computador.

E nem esse me prende aqui hj!

Banda Caetano R$ 5!

Se eu não sair de casa em 20 minutos Hélio roda a mão na minha cara!

É piiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiraaaaaaaaaaaaaaaaa